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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Congresso do MAS e greve de médicos são destaque na semana na Bolívia

A ratificação do presidente Evo Morales como líder do dirigente Movimento ao Socialismo (MAS) e a greve de médicos em rejeição à instauração das oito horas de trabalho, roubaram as manchetes da semana na Bolívia.

O VIII congresso do MAS, realizado no coliseu da Coronilla, em Cochabamba, ratificou Morales como seu líder e o propôs como candidato presidencial para as eleições de 2014.

Morales, que participou nas sessões de abertura e encerramento, foi aclamado pela maioria dos delegados, diante dos quais expôs ideias gerais das tarefas que o MAS deve enfrentar no futuro.

O chefe de Estado abriu as portas a todos aqueles que abandonaram o movimento ou que cometeram erros e foram afastados, e insistiu que podem voltar, porque é preferível o arrependimento aos tê-los trabalhando para a direita.

Ao mesmo tempo, insistiu na importância da unidade das forças da esquerda e avaliou o papel dos movimentos sociais no processo de transformação que está em marcha na Bolívia.

Para o presidente, as organizações operárias, indígenas, de camponeses e de mulheres têm uma importância vital na revolução democrática cultural que o país enfrenta.

A designação de Morales como candidato presidencial não caiu bem para as filas de opositores, das quais emergiram vozes para assegurar que o presidente aspira a um terceiro mandato, quando a Constituição Política do Estado aprova apenas dois.

Por outro lado, a greve de médicos indefinida e iniciada na quarta-feira passada em algumas cidades do país, e estendida na quinta-feira ao resto, tensionou as relações entre os dirigentes dos respectivos colégios e o ministério da Saúde.

Os médicos reclamam a aprovação do decreto que estabelece a reinstauração das oito horas de trabalho no setor e advertem que manterão a greve até tanto consigam seus objetivos.

Enquanto isso, o Ministério de Saúde se mantém firme e assegura que a extensão da jornada trabalhista para o setor, de seis a oito horas diárias, foi um pedido das organizações sociais que participaram na Cúpula de Cochabamba, realizada em janeiro passado.

Neste momento, a greve se mantém sem que se vislumbre a curto prazo uma solução para a mesma, no entanto começam a aparecer reclamações para que se normalizem as atividades nos hospitais e centros de saúde.

Inclusive, vários membros da Assembléia Legislativa consideraram criminosa a greve dos trabalhadores do setor, enquanto em alguns departamentos as autoridades começam a buscar soluções com recém formados.

La Paz, 31 mar (Prensa Latina) - Modificado el ( sábado, 31 de marzo de 2012 )

Fonte: Prensa Latina

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