segunda-feira, 4 de junho de 2012
Domingos José Martins: jovem revolucionário que amou a liberdade contra a opressão da tirania brasileira e do império inglês
Por Luis Carlos
Este jovem brasileiro, nascido no Espírito Santo,
ex-estudante universitário na Inglaterra, desde que chegou ao Brasil, 1814,
(antes teve uma especial participação estudantil na Conjuração Baiana), se
radicou em Pernambuco, onde passou os três anos seguintes preparando com seus
“camaradas” a Revolução Pernambucana de 1817. Preso na Bahia, foi levado a
julgamento criminoso pelo tribunal contra-revolucionário, junto com padre José
Inácio Ribeiro de Abreu e Lima (conhecido como Padre Roma), Padre Miguel Joaquim
de Almeida Castro (Miguelinho) e o magistrado José Luis Mendonça. Após rápido
interrogatório, foram sumariamente executados.
Minutos antes da execução cair sobre Domingos José
Martins, deixaria mais um exemplo de heroísmo, pois, antes de morrer bradou aos
fuzileiros da sua escolta, dizendo:
- “Vinde executar as ordens do vosso sultão: Eu
morro pela liberdade”.
A liberdade contra a opressão da classe dominante e
do governo da velharia parasita de João VI (que entregou a época de mão beija e
de joelho as riquezas do Brasil ao império inglês) foi parte integrante de sua
curta vida. Esse mesmo desejo pela liberdade contra a opressão ficou ai mais
que comprovado.
De vários ademais que se poderia acrescentar a seu
amor patriótico e sua paixão pela liberdade como parte integrante de um novo
Brasil, basta adicionar que poucos dias antes do fuzilamento, o jovem
revolucionário dizia em versos: “Meus ternos pensamentos, que sagrados; Me
fostes quase a par da liberdade!; Em vós não tem poder a iniqüidade (...)”.
Para terminar, deixo a palavra com este grande
brasileiro:
ESPOSA E PÁTRIA (Domingos José Martins)
Meus ternos pensamentos, que sagrados
Me fostes quase a par da liberdade!
Em vós não tem poder a iniqüidade:
Eia! à esposa voai, narrai meus fados!
Dizei-lhe que nos transes apertados,
Ao passar desta vida à eternidade,
Ela da alma reinava na metade
E com a pátria partia-lhe os cuidados.
A pátria foi o meu Nume primeiro,
A esposa depois o mais querido
Objeto do desvelo verdadeiro.
E na morte, entre ambas repartido,
Será de uma o suspiro derradeiro,
Será da outra o último gemido.
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Nossa Liberdade já custou muito sangue, o povo brasileiro devia ver isso antes de votar em currúptos, por interesses pessoais. Esses bravos lutaram e morreram por uma causa justo, pelos direitos e liberdades que temos, mas que não são respeitados. o Povão não tem direito a nada, vive batendo palma pra louco dançar.
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