domingo, 1 de maio de 2016
O GOLPE QUE NÃO É GOLPE É PURO CINISMO DA BURGUESIA
Por: Luis Carlos
Na última sessão da Comissão Especial do Golpe (29.04.2016) se observa
alguns senadores pedirem ao Advogado Geral da União, José Eduardo
Cardozo, que não pronunciasse ou que evitasse de falar a palavra GOLPE, dentre estes Senadores, estão
Cristovão Buarque (PPS), Aloysio Nunes (PSDB) e o Ronaldo Caiado
(DEM).
Identifica-se
nestes mercenários senadores a reprodução interminável do
oportunismo mal carácter. Digo isso, porque, querem distorcer a
"identidade" deles com o projeto golpista. É importante dar enfase ao paradoxo, de forma intencional, para descentralizar suas
culpabilidades de crime contra o Estado Democrático de Direito. A
percepção de quem toma isso como objeto do pensamento, é uma percepção quase sem visibilidade, necessitando de muita atenção e
demasiada argucidade para desmascará-los. As mentiras e as falsidades
são fundamentos de seus sofismas golpistas.
Assistir
as sessão da Comissão Especial do Golpe é se deparar com esta situação. E o que salta aos olhos é o ser ou não ser do
mercenarismo quanto ao Golpe de Estado que tentam levar a efeito.
Como
uma pessoa poder ser cúmplice de um golpe e, ao mesmo tempo,
sentir-se vitimizada pelos pontos de vista das OUTRAS golpeadas, ao
ponto de não querer ser chamada de golpista?
Aí reside a intenção, paradoxal, de jogar com a palavra Golpe, de
descentralizá-la das ações particulares, por eles empreendidas, das
percepções gerais dos que lutam em favor da "Democracia".
O fundo da questão posta, intencionalmente, é ocultar as provas do
crime com verniz supostamente legal. Dizem: - Não, não, não somos
golpistas! Como essa palavra ainda tem uma historicidade dolorosa
para muitos brasileiros e para o mundo, pega mal. Buscam confundir o
povo com a hipócrita ideia de que não há armas, senão impeachment
vinculado a um crime, que não é crime, pois, falsificam as provas e
impõem, autoritariamente, com a ajuda de seus comparsas, aos demais.
E, ademais, essa questão das "armas" é contraditória,
pois, tanto em Honduras quanto no Paraguai, depois do Golpe
consumado, a direita burguesa se valeu das ARMAS dos órgãos
repressivos do Estado.
O
golpe que não é golpe é puro cinismo, pois, o cinismo da burguesia
é tipico do individualismo. É importante salientar este aspecto,
porque, neste sentido, sua ética escrupulosa é a base do
autoritarismo, cujas premissas sofistas sempre impõem o lado
"incorreto" com unhas e dentes. Aqui entra aquela velha
frase que diz: "Os outros que se danem".
Não
obstante, estes OUTROS golpeados, altivamente, pugnam e reagem com
as forças das ideias, colocando os golpistas no lugar que lhes
cabem, ou seja, na carapuça do crime que cometem contra a democracia
e o povo brasileiro. Agora, sim, dando ossadura clara, como a luz do
dia, ao projeto que defendem, a democracia e os interesses mais gerais da sociedade e do "povo" brasileiro.
Um
dos exemplos mais marcantes da historia corrente do povo, que na luta
faz sua história contra os golpistas mercenários e hipócritas da
burguesia, foi o de José Eduardo Cardozo. Esse. quando solicitado,
autoritariamente, por Ronaldo Caiado (DEM), que não pronunciasse a
palavra GOLPE, respondeu da seguinte maneira Vejamos o Video:
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