Os países membros da aliança Bolivariana para os
Povos da Nossa América (ALBA) elaboraram, durante sua Conferencia em Caracas (5
de fevereiro), capital venezuelana, um comunicado contra o “esforço [tentativa]
neocolonial” da Inglaterra nas Ilhas Malvinas.
A iniciativa provém do Partido Social Unido da
Venezuela (PSUV): “Temos proposto através do PSUV, que esta tarde, façamos uma
firme declaração contra o esforço neocolonial de algumas potências, neste caso,
da Inglaterra”, declarou sexta-feira para a televisão estatal venezuelana o Presidente
do Parlamento Latino-Americano (Parlatino), Rodrigo Cabezas, cita a agência Télam.
Cabezas considerou, igualmente, que o enviou do
buque militar britânico as Ilhas Malvinas é uma ofensa para a Argentina e toda
a América Latina.
A tensão verbal entre Londres e Buenos Aires em
torno das Ilhas Malvinas tem se recrudescido nas últimas semanas, especialmente,
depois da saída ofensiva do primeiro ministro britânico, ao acusar a Argentina
de “colonialismo” por reclamara sua soberania sobre as Malvinas.
Altas autoridades argentinas, encabeçadas pela
presidenta Cristina Fernandez, condenaram as declarações britânicas,
recordando-lhe a larga e volumosa história colonialista do Reino Unido.
O Reino Unido ocupou ilegalmente, em 1833, o arquipélago
das Malvinas, e desde então é um verdadeiro cavalo de batalha entre Argentina e
a Inglaterra.
Bueno Aires, por sua parte, considera que as Ilhas
Malvinas, localizadas a 250 léguas marinhas da costa argentina, no Oceano Atlântico,
são uma parte de seu território.
Argentina e o Reino Unido se enfrentaram numa
guerra que durou de 14 de junho de 1982 até 2 de abril do mesmo ano: acabou com
a vitória britânica, e 649 argentinos e 255 ingleses morreram.
A resolução número 2065 da Assembleia Geral da
Organização das Nações Unidas (ONU) e as novas resoluções subsequentes, deste
organismo internacional, chama a Londres a negociação com a Argentina sobre as
Malvinas, mas, de momento, o Reino Unidos não está pelo trabalho [mas, pela
intimidação militar colonialista (agríssimo do tradutor)].
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz historia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário