O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, chegou
nesta quarta-feira ao Equador, a última parada de sua visita a América Latina, aonde
com seu par equatoriano Rafael Correia estreitarão os vínculos de seus países
numa reunião em Quito para avaliar a situação no Oriente Médio e a cooperação
bilateral.
Ahmadinejad disse acreditar que esta visita a nação
andina estreitará as relações entre ambos os países. “Estou seguro e convencido
de que esta visita servirá ao Irã para aprofundar e estreitar as relações de
amizade e irmandade” com o Equador, disse Ahmadinejad ao iniciar o encontro com
seu homologo equatoriano no Palácio de Carondelet, sede do Governo equatoriano.
A visita do presidente da Republica Islâmica à
nação andina ocorre num momento em que os Estados Unidos e seus aliados têm
aumentado suas criticas ao Irã por seu programa nuclear, pois, temem que tenha
fins militares, embora Teerã mantenha que é estritamente pacifico.
América
latina “não será mais o quintal dos EUA”.
Na roda de imprensa conjunta, que ofereceram os
presidentes depois da reunião do Palácio Presidencial, o líder iraniano acrescentou:
“as posições muito claras e de solidariedade” de seu anfitrião “para qualquer
solução pacifica” para a situação no Oriente Médio.
Ademais, aconselhou as potências dominantes “que
respeitem os direitos dos povos”, e sublinhou que, desde agora, a América
Latina “não será mais o quintal dos EUA”.
Por sua vez, Correia assegurou que o Irã poderá “contar
com este país irmão para todos os esforços pela paz, o desenvolvimento, a
verdade e soberania com os povos do planeta” e rechaçou as sanções impostas ao
país islâmico. No plano econômico, ambos os mandatários avançaram no campo das “economias
complementarias” na busca de interesses compartilhados, informou Correia.
No entanto, a chegada de Ahmadinejad a esse país
sul-americano, onde permanecerá até esta sexta-feira, tem provocado criticas
por parte do setor empresarial que considera vê prejudicada pelas relações
comerciais com os EUA.
Apoio de
Cuba e Venezuela
A visita do líder iraniano também incluiu a
Venezuela, Nicarágua e Cuba. Em Havana, Ahmadinejad se reunião com Fidel Castro
e com o presidente Raúl Castro, com quem ratificou o compromisso de ambos os países
com a paz e o rechaço as sanções econômicas unilaterais.
Os lideres de ambos os estados, igualmente, se
expressaram em defesa do direito de qualquer não ao uso pacifico da energia
nuclear.
Anteriormente, o presidente do Irã este na Nicarágua,
aonde assistiu a cerimonia de posse de Daniel Ortega como presidente do país
centro-americano. Também visitou a capital venezuelana, Caracas, de onde havia
repudiado as suspeitas do Ocidente de que o programa nuclear busca desenvolver
a bomba atômica e assinou com o presidente Hugo Chávez vários documentos
importantes no âmbito da cooperação.
A visita
latino-americana de Ahmadinejad tem sentido simbólico
Por sua parte, o membro da organização ‘Vamos
Unidos USA’, Juan José Gutierrez, afirma que a visita de Ahmadinejad a América
Latina tem um sentido simbólico, já que se Cuba pode enfrentar a pressão americana,
Teerã também poderá resistir.
“O Irã enfrenta uma politica de sanções econômicas por
parte dos EUA e que recorda o que ele tem vem fazendo a nação cubana, que conta
com menos recursos, e de maneira simbólica quer mandar uma mensagem de que si
Cuba pode estar resistindo aos embates imperialistas para destruir a esse
Governo e a essa forma de governo, o Irão pode fazer o mesmo”, disse Gutierrez.
Além disso, assinalou que apesar das ameaças dos
EUA, as relações da República Islâmica com as quatro nações latino americanas
só têm se consolado.
Fonte:
Tradução:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz
história)
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