quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Corte Suprema israelense anunciam legalização de colônias em territórios ocupados da Cisjordânia
A Corte Suprema do Estado de Israel aprovou nesta quarta-feira
um acordo que legaliza uma colônia de israelenses construída em território ocupado
da Cisjordânia, onde atualmente residem mais de 310 mil colonos judeus.
A agência AFP citou o documento oficial onde se
exige que o Governo de Israel proceda ao estabelecimento de cinco habitações e
outras duas construções até os limites da colônia ilegal atual, para logo ser retroativamente
legalizadas através de uma anexação a colônias vizinha de Karnei Shomron.
A Corte Suprema ‘repreendeu’ o Governo por sua
inação a certas construções ilegais, alegando que a coalisão de direita do Primeiro
Ministro Benjamim Netanyahu deveria ter demolido, no final de 2011, algumas
partes de Ramat Gilad e várias outras colônias ilegais construídas em terras
privadas palestinas.
No entanto, o Governo argumentou que tem adiado em
várias ocasiões estas operações para evitar criar um conflito com os colonos. “Não
se pode ignorar que o Governo evite cumprir suas obrigações”, sublinhou a Corte
Suprema.
Em 2009, Netanyahu se comprometeu diante do presidente
americano Barack Obama a evacuar uns 20 colônias ilegais, entre elas a de Ramat
Gilad. Até a data de hoje não se tem produzido tais deslocamentos.
Aproximadamente 310 mil colonos estão implantados
na Cisjordânia, assim como, mais de 200 mil israelenses estão nos bairros de
colonização em Jerusalém Oriental.
Aos olhos da comunidade internacional, as colônias
que obtiveram todas as autorizações necessárias das autoridades israelenses ou
as colônias ilegais construídas por colonos extremistas sem nenhuma permissão
são todas ilegais.
De forma simultânea, o Ministério de Habitação e
Administração de Terras de Israel anunciou a licitação de umas 300 casas por
construir nas colônias judias de Pisgat Zeev e Har Homá. A grande maioria das
casas se levantará em Har Homá, ao norte de Belém, com 130 destinadas a lugar
de ferias, embora que outras 47 serão edificadas em Pisgat Zeev, ao noroeste de
Jerusalém.
Esta decisão se dá justo quando palestinos e
israelenses concordaram em celebrar “uma serie de reuniões” sob os auspícios da
Jordânia no próximo de fevereiro, numa tentativa de reativar as conversações de
paz direta.
Fonte:
Tradução:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz
história)
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