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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Irã estreita laços com América Latina para fazer contrapeso aos EUA (+ Vídeo)

No marco da visita latino-americana que realiza o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadineyad, Teerã busca estreitar laços com a América Latina para demonstrar ao EUA e aos seus aliados que terá apoio internacional em caso de uma guerra.

No meio da tensão a nível mundial pelo programa nuclear iraniano, “a mão dura dos EUA e de UE, junto com a de Israel, pode levar possivelmente a guerra contra” o Irã, sublinha o professor de ciências politicas do Colégio de Brooklyn, Universidade da cidade de Nova York, Gregory Wilpert.

“Parece muito importante que Ahmadineyad possa demonstrar que tem aliados nestas partes do mundo para que se recorde que o Irã não é um país completamente ilhado, por que seria demasiado perigoso tratar de começar uma guerra contra a República Islâmica”, concluiu o especialista.

Giro latino-americano

O Irã vai aumentar os contatos com Nicarágua “em áreas da justiça, da liberdade e do progresso”. Assim tem declarado o mandatário iraniano, que chegou ao país centro-americano para presenciar a posse do ex-guerrilheiro sandinista Daniel Ortega.   

“Estou muito contente de estar na terra da Revolução”, proclamou o presidente. “Dou agradecimentos a Deus porque estes povos (nicaraguenses e iranianos), em pontos diferentes da Terra, estão em luta para estabelecer a solidariedade e a justiça”, acrescentou.

Ahmadineyad fará sua seguinte escala em Cuba, 11 de janeiro, aonde se reunirá com Raul e Fidel Castro e pronunciará um discurso diante dos estudantes da Universidade de Havana.

Anteriormente, Ahmadineyad visitou a capital venezuelana, Caracas, aonde havia repudiado as suspeitas do Ocidente de que seu programa nuclear busca desenvolver a bomba atômica e assinou com o presidente Chávez vários documentos importantes no âmbito da cooperação. Com este país o Irã mantém acordos econômicos que chega perto dos 5.000 milhões de dólares e convênios para estabelecer em terras venezuelanas várias fábricas.

Tensão ao limite  

A visita coincide com um novo recrudescimento da crise entre o Irã e as potências ocidentais. Assim, a Organização Internacional de Energia Atômica (OIEA) confirmou na segunda-feira que o Irã havia começado a enriquecer uranio na nova fabrica subterrânea de Fordow, no sudoeste de Teerã, um fato que os EUA e Alemanha qualificaram de “escalada”, enquanto que a Inglaterra o taxou de “provocação”.  

Frente a esta viajem, a Casa Branca voltou a pedir aos países latino-americanos que façam “todo o possível” para “recordar” ao Irã “que o caminho tomado em seu dialogo nuclear com a comunidade internacional é errôneo”. 




 

Fonte:


Tradução:

Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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