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domingo, 8 de janeiro de 2012

Navios russos em base síria, depois de manobras no Mediterrâneo

Dois navios da esquadra russa, encabeçada pelo porta-aviões Almirante Kuznetsov, atracaram hoje na base naval síria de Tartus, depois de participarem em manobras com forças gregas no mar Mediterrâneo, indicaram fontes militares.

A aviação de embarque do Almirante Kuznetsov, formada por mais de 30 SEU-33, efetuou jogos de guerra no Oceano Atlântico e no Mar Mediterrâneo, antes de passar vários dias em frente à base de Tartus, assinalaram fontes do estado maior da Marinha de Guerra.

Desde sua saída em novembro, a chefatura das forças navais russas teve que esclarecer em várias ocasiões que a presença da esquadra de ao menos cinco embarcações militares próximo da Síria nada tinha a ver com o conflito interno nesse país.

Ao porta-aviões russo de mais de 300 metros será impossível ancorar no cais da referida base síria, pelo que se manterá em áreas próximas, declararam as mesmas fontes.

Só o grande navio anti-submarino Almirante Chabanenko e o de vigilância Yaroslav Mudri permanecerão em Tartus, uma base de abastecimento criada ali na década de 1970 pela União Soviética para atender barcos da frota do Mar Negro.

Por seu lado, o porta-voz oficial da Frota do Norte russa, capitão de Navio Vadim Serga, anunciou ontem que neste novo ano as naves desse agrupamento militar participam nas manobras Pomor-2012, Barents-2012 e Halcón norte-2012.

Os caças do Almirante Kuznetsov, de 27 toneladas de importância cada um, costumam ser lançados a uma velocidade de 180 quilômetros pela rampa de decolagem, elevada a uma altura de 14 graus, enquanto a aterrissagem só conta com uns 150 metros.

Em 2011, a aviação de embarque realizou cerca de 1.300 vôos, nos quais foram combinadas tripulações de experiência e novas, indicou o canal de televisão Rossia, que conta com um enviado especial no Almirante Kuznetsov.

Rússia recusa a ingerência interna nos assuntos internos sírios e considera inaceitável uma invasão ao país levantino, submetido a uma forte agressão mediática e econômica por parte do Ocidente e enfrentando grupos violentos, armados do estrangeiro.

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