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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Relações com EUA examinadas no Paquistão

A Comissão de Segurança Nacional do Parlamento paquistanês analisa hoje os termos sob os quais decorrerão as relações com Estados Unidos depois do ataque aéreo da OTAN a pontos de controle na fronteira com Afeganistão.

Esse órgão, segundo anunciou há dias o ministro do Interior, Rehman Malik, também adotará uma decisão com respeito ao bloqueio das rotas de fornecimento às tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) que ocupam a vizinha nação, cortadas desde 26 de novembro.

Nesse dia, aeronaves da aliança atlântica metralharam dois pontos fronteiriços na norte ocidental região tribal de Mohmand e mataram 24 soldados paquistaneses, depois do que Islamabad fechou de imediato as passagens por onde flui a maior parte dos suprimentos para as forças invasoras do Afeganistão.

Também advertiu que revisaria a fundo todos os programas, atividades e acordos de cooperação com Estados Unidos, a OTAN e a ISAF (Força Internacional de Assistência no Afeganistão), inclusive os diplomatas, políticos, militares e de inteligência.

Fontes oficiais citadas por meios de imprensa locais revelaram que Estados Unidos estão exercendo "imensas pressões" para a reabertura das rotas de abastecimento às tropas da OTAN, uma possibilidade que qualificaram de "remota".

Comentaram, entretanto, que o governo paquistanês -pressionado também pela onda de indignação popular levantada pela agressão- está tentando encontrar uma maneira de sair do impasse sobre o tema.

Segundo as próprias fontes, uma das opções que poderia manejar a Comissão de Segurança Nacional do Parlamento seria gravar com um cessar imposto aos fornecimentos da OTAN e sua passagem pelo Paquistão.

O incidente fronteiriço levou as relações Islamabad-Washington em seu nível mais baixo desde a operação encoberta de um comando norte-americano que culminou com a morte de Osama Bin Laden, considerada uma afronta frente à soberania nacional pelo comum dos paquistaneses.

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