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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Sindicatos europeus convocam a massivos protestos contra politicas de ajuste

As políticas de ajuste que buscam levar a cabo o velho continente serão repudiadas no próximo dia 29 de fevereiro, durante uma jornada de manifestações convocadas pela Confederação Europeia de Sindicatos.

O anuncio do protesto foi realizado hoje em Bruxelas, aonde a secretaria de organização, Bernardette Segol, afirmou que “as medidas de austeridade não podem ser a única resposta a crise”, pois, sua aplicação “acarretaria enormes custos sociais”, afirmou Prensa Latina.

As CES, que agrupa 84 sindicatos, convocaram os trabalhadores a rechaçar ao pacto que existe entre os governos europeus para avançar nos planos de ajuste concebidos pela Comissão Europeia (CE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segol advertiu que o tratado, impulsionado pelo presidente francês Nicolas Sarkozy e a chanceler alemã Angela Merkel, que será assinado em 1 de março, pretende reduzir o déficit ao mínimo, “a margem de seu impacto social”. 

O acordo prevê sanções para os países incapazes de manter seu déficit abaixo de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) ou sua divida em menos de 60% deste indicador. 

O protesto europeu foi chamado ao mesmo tempo em que se conheceram novos dados da crise que atravessa a Europa.  

A agência estatal francesa Pole Empleo Revelou que durante 2011 perderam seu trabalho, na nação galesa, 152 mil pessoas, o que significa um aumento de 5,6% em comparação com o ano anterior, informou hoje a agência estatal Pole Empleo.

A cifra total de desempregado na França é de 2.874.500, o que representa 9,7% da população de idade laboral (ativa).

Por sua vez, a Instituto Nacional de Estatística da Inglaterra indicou que o PIB do país encolheu 0,2% no quarto trimestre de 2011, cifra superior a 0,1 pontos percentuais previsto, próximo da recessão econômica.

Também se conheceu que na República Checa a situação social se encontra em permanente tensão, algo reconhecido pelo próprio governo desse país.

O Ministro do Interior Checo alertou que em 35 regiões da nação europeia podem-se produzir agitações sociais, nas quais as piores situações se observam no norte de Boemia e Moravia.

A tensão social nestas regiões se deve ao alto desemprego existente, que produz, entre outras consequências, o aumento da criminalidade e a delinquência. 

Fonte: http://www.avn.info.ve/node/96724

Tradução de: Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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