quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Comunistas chilenos denunciam escalada imperial contra Síria e Irã
O Partido Comunista do Chile (PCCH) advertiu que a
ofensiva imperialista dos Estados Unidos e de potências da União Europeia
contra Síria e Irã é altamente perigosa para a paz mundial.
Estão criando uma situação que ameaça desembocar em
uma agressão militar contra ambos os países, com sérias consequências para a
paz mundial, alertou uma declaração dos comunistas.
Como expressão da ingerência de Washington e seus
aliados na região, o agrupamento da esquerda chilena recordou a guerra
impulsionada contra Líbia e a destruição dessa nação norte-africana com saldo
de milhares de mortos.
O objetivo evidente do novo colonialismo
norte-americano e europeu foi apoderar dos recursos naturais desse país e impor
um suposto direito de dominação no mundo, destacou o documento em alusão ao
território líbio.
Com similares propósitos, acrescentou, Estados
Unidos e seus colaboradores estão deslocando tropas para o golfo Pérsico e nas
fronteiras da Síria.
O PCCH impugnou ademais as ações terroristas e as
falácias que se tecem com o fim de pavimentar o caminho de futuras agressões na
convulsa região.
Conhece-se o que custou ao povo do Iraque a invasão
a seu país, avaliada por informações falsas, denunciaram os comunistas.
A mensagem chamou a todas as forças democráticas do
mundo a rechaçar o caminho da guerra e a criar as condições para que se abra
passo a uma política de paz e de colaboração internacional que permita aos
cidadãos sírios e iranianos decidir seu próprio destino.
A agressão imperial em curso deve ser contida. É um
assunto de todos os povos e particularmente urgente em nossa América Latina,
enfatizou o texto que anotou como a persistente investida contra países
latino-americanos que desenvolvem políticas independentes dos ditames imperiais
poderia se expressar também com agressões como a que está em curso no Oriente
Médio.
Em opinião do PCCH, o Governo do Chile deve contribuir
a um caminho que suspenda as sanções contra Síria e Irã, ponha fim à ingerência
nos assuntos internos desses países, ao mesmo tempo em que se renuncie à
participação em uma guerra contra eles e se abra passo a ações para uma saída
pacífica que efetivamente garanta a autodeterminação de seus povos.
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