segunda-feira, 12 de março de 2012
Bolívia qualifica de “inadmissível” a exclusão de Cuba da Cumbre das Américas
O presidente boliviano, Evo Morales, qualificou
neste sábado de “inadmissível” que os Estados Unidos impeçam a presença de Cuba
na Cumbre das Américas, que se reunirá entre 14 e 15 de abril, em Cartagena.
Morales disse, “em nome do governo e do povo
boliviano”, ser “inadmissível” que os Estados Unidos não aceite a presença de
Cuba, e qualificou essa posição, de “discriminatória e antidemocrática”.
Comentou ainda que recebeu uma visita de
representantes de Venezuela e Cuba, que lhe expressaram sua preocupação pela
posição norte-americana e reiteraram suas críticas as “politicas neoliberais”.
Morales fez a declaração em Coroico, um município a
120 quilômetros ao noroeste de La Paz, onde até segunda-feira preside uma
reunião de gabinete em que, entre outras coisas, se aprovarão medidas para
melhorar a segurança dos cidadãos do país andino.
Segundo Morales, a revolução cubana se expandiu a
outros países através da “liderança de seus comandantes, presidentes, governos,
dos movimentos sociais, e que agora, são identificados e, se identificam, pela
luta da humanidade, convencidos de que o capitalismo não é nenhuma a solução”.
No critério de Morales, “cresce o anticapitalismo,
o anti-imperialismo na América Latina” e, não reconhecer esse fato, “é antidemocrático
e até racista por parte do governo dos Estados Unidos”.
Segundo Morales, auxiliar, assistir ou não a Cumpre
de Cartagena, todavia, não impede que se “consulte permanente não só como
países de ALBA (Aliança Bolivariana para as Américas), senão também com outros
países, outros presidentes e outros governos na América”.
Fonte: Cubadebate
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz história)
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