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terça-feira, 20 de março de 2012

Definem no Brasil agenda de Cúpula dos Povos, paralela a Rio+20

Uns 60 representantes de 20 países definem hoje no Brasil os principais temas que abordará a Cúpula dos Povos, a se efetuar de maneira paralela à Conferência de Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, em junho.

Reunidos desde domingo em um Seminário Internacional, os delegados já decidiram alguns assuntos que estarão na agenda da Cúpula dos Povos, a se desenvolver do 15 a 23 de junho, no Rio de Janeiro, que também acolherá o Rio+20 do 13 ao 22 do mesmo mês.

Direitos humanos, a soberania alimentar e a produção de alimentos são os aspectos que debaterão os assistentes ao encontro dos povos, adiantou em conferência de imprensa no Rio de Janeiro Graciela Rodrigues, integrante do Comitê Facilitador do encontro Graciela Rodrigues.

"Queremos discutir as soluções que os povos tem para viver de forma harmônica com a natureza e entre as próprias populações", indicou e agregou que "queremos pensar nas questões que conseguem a sustentabilidade da vida no planeta".

De acordo com a Agência Brasil, Rodrigues alertou que a população mundial em seu conjunto esta ameaçada por um capital sem controle ou limite, que está contaminando e colocando nas costas dos trabalhadores a perspectiva de lucro sem medida.

"Esse modelo produtivo, que chamam de desenvolvimento, não nos serve. Queremos outras formas mais vinculadas com o respeito à natureza e aos seres humanos, um modelo que não envenene a terra e que não de falsas soluções", sustentou e sublinhou que a concentração da riqueza é contrária a uma vida digna no mundo.

Por isso, destacou, a Cúpula dos Povos quer mostrar soluções que são aplicadas pelas populações, como a economia solidária, a agricultura familiar, as cooperativas e as pequenas empresas, que são ações geradoras de empregos, de bem-estar e não de lucro nem concentração da riqueza.

Depois de apontar que o capitalismo tenta sua revitalização a costa da população mais pobre, dos trabalhadores e dos direitos adquiridos, Rodrigues denunciou que a chamada economia verde é só uma maquilagem do sistema capitalista, que nada, mas beneficiará às multinacionais.

Assegurou que a governança global atualmente esta concentrada em poucos países que, segundo a integrante do Comitê Facilitador do encontro dos povos, "não têm legitimidade para governar o mundo, porque não têm o conjunto das opiniões".

Portanto, asseverou, a Cúpula dos Povos mostrará a rejeição da sociedade civil mundial ao atual modelo de desenvolvimento e debaterá as causas estruturais da atual crise financeira internacional e de modelo de civilização.

Brasília, 20 mar (Prensa Latina) - Modificado el (martes, 20 de marzo de 2012)

Fonte: Presa Latina

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