terça-feira, 6 de março de 2012
Mas de cinco mil estudantes chilenos foram expulsos por participarem das mobilizações de 2011
Mas de cinco mil estudantes chilenos do ensino
médio foram expulsos por participarem das mobilizações de 2011, denunciou o
porta-voz da Coordenação Nacional de Estudantes Secundarias, Rodrigo Rivera.
O estudante fez um chamado ao Ministro de Educação,
Harald Beyer, para que intervenha nesta situação de represália por exigir seus
direitos.
No múnicipio santiaguense de Providencia se aplicou
esta medida a uma centena de educandos. Lideres de pais e estudantes, bem como,
de organizações sociais e setores da oposição chilena, concordam que os cancelamentos
de matriculas não foram aleatórios e afetaram, principalmente, aos líderes do
movimento, assinalou El Mostrador.
“Tiraram-nos o direito apenas por seguir apoiando
uma causa justa”, disse Moisés Paredes, um dos jovens expulsos.
No mesmo distrito, no Liceu Carmela Carvajal, quatro
alunas foram acorrentados no portão do estabelecimento até obter uma
resposta por parte das autoridades. “Estamos aqui exigindo o direito de se
matricular e as pessoas tem que se dá conta das injustiças que estão ocorrendo”,
manifestou uma porta-voz dos estudantes, publicado no portal da Rádio Universitária
do Chile.
Centenas de estudantes marcharam, acompanhados de
seus pais e representantes, para a secretaria municipal de Educação de Providencia,
para pedir ao prefeito Cristian Labbé (ex-membro da polícia secreta de
Pinochet) que exija dos centros educativos a renovação das matriculas dos
alunos, informou Prensa Latina.
Os manifestantes foram recebidos pela diretora de
Educação do Município, Karla Frauenberg, que “nos disse que os colégios têm
autonomia para expulsar seus alunos. Nós acreditamos que aqui houve perseguição
política e vamos até a última gota no âmbito judicial”, denunciou o porta-voz
dos estudantes do Colégio José Victorino Lastarria de Providencia, Elioska
Zárate.
A Coordenadora Nacional dos Estudantes Secundaristas
anunciou uma manifestação para o próximo dia 15 de março, como inicio das
mobilizações deste ano para continuar exigindo o cumprimento de suas bandeiras
de lutas.
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz história)
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