Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Parlamento iraniano está pronto para aprovar o cancelamento de exportação de petróleo a Europa
O presidente do Majlis do Irã, Alí Larijani,
anunciou hoje que esse órgão está pronto para aprovar uma lei que interrompa as
exportações petroleiras a Europa, como respostas ao anuncio de sanções contra este
país.
Larijani assinalou que o comitê de segurança
nacional e política externa do Parlamento iraniano estiveram discutindo o tema
para definir o marco legal, no entanto – sublinhou – “que necessita dar a
resposta apropriada a atitude irracional dos países europeus”.
O texto sugere a aprovação, por parte dos deputados,
do cancelamento das vendas de petróleo a “certos Estados membros da União
Europeia (UE)” que aprovaram o acordo de 23 de janeiro, alcançado pelos membros
de Relações Exteriores desse bloco.
Os chanceleres da UE anunciaram o veto das
exportações de petróleo iraniano, a partir de 1 de julho próximo, a congelação
de ativos do Banco Central do Irã em todo o território do bloco, e proibiram
vende-lhe diamante, ouro e outros metais preciosos.
Entre vários temas da agenda do Legislativo persa,
o relatório para as sanções europeias tem prioridade, admitiu Larijani, ao
responder a uma notificação do deputado Mohammad Javad Karimi, que pediu a
Assembleia para votar duas leis de “dupla-urgência” sobre o assunto.
Karimi explicou que os embaixadores da França,
Dinamarca e outros três Estados europeus, em Teerã, se reuniram recentemente
com o ministro iraniano de Petróleo, Rostam Qasemi, para tratar da possível proibição
da venda de petróleo por parte do Irã, de aproximadamente 200 mil barris para
Europa.
A suposição de que, no Velho Continente, a prevista
sanção ao país persa haja provocado certa turbulência econômica, impõem que o
Majlis aprove as duas leis referidas, que dariam 10 dias de prazo a Bruxelas
para reconsiderar sua postura.
Os legisladores iranianos, exortou Karimi, estão
determinados a tomar as medidas necessárias o mais rápido possível.
As autoridades da República Islâmica deploraram o submetimento
da UE as pressões dos Estados Unidos para aplicar medidas punitivas contra o
Irã, a fim de pressioná-lo a deter seu programa nuclear pacífico, que Washington
e Israel atribuem propósitos militares.
O presidente americano, Barack Obama, assinou, em
31 de dezembro, uma lei para corta as transações com o Banco Central do Irã,
objetivando, impedir pagamentos por negócios petroleiros ou de outra índole, ao
mesmo tempo, acentuou a retorica de ameaça militar com seu aliado Israel.
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)
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