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sábado, 18 de fevereiro de 2012

China reitera respaldo à Síria e rechaça qualquer intervenção estrangeira (+Vídeo)

A China reiterou seu respaldo à Síria, sexta-feira, durante um encontro realizado em Damasco entre o enviado especial do gigante asiático, Zhai Jung, e as autoridades nacionais. Neste sábado o funcionário chinês se reunirá com o presidente Bashar Al Assad para avaliar a situação do país.

O delegado chinês reiterou o rechaço de seu país a qualquer intervenção estrangeira na nação árabe e o apoio ao presidente Bashar Al Assad.

“Neste encontro temos intercambiado opiniões sobre a situação na Síria e temos consultado sobre a maneira de fortalecer nossas cooperações para enfrentar esta difícil etapa”, expressou Zhai.

“China tem confirmado sua disposição de princípios sobre o tema e dizemos que a soberania, a unidade, a independência e a integridade do território sírio devem ser respeitadas por todas as partes e pela comunidade internacional”, adicionou.

Por sua parte, o correspondente de Telesur na Síria, Hiham Wannous, informou que o funcionário chinês pretende “realizar encontros amanhã (sábado) com o presidente Bashar Al Assad (…) para tratar a situação na Síria e os possíveis meios para alcançar a solução pacífica”.  

Sublinhou que o funcionário deixou claro que “China rechaça as manobras que estão tecendo contra Síria nas Nações Unidas e no Conselho de Segurança”.

Wannous comentou que para Pequim a saída para a crise deve ser pacífica, “baseada no diálogo entre opositores e as autoridades sírias”.

China foi um dos 12 países que votou contra de uma resolução aprovada quinta-feira pela Assembleia Geral da ONU, que condena a violência na Síria e exige uma solução pacífica para a crise, mediante a aplicação de um roteiro proposto pela Liga Árabe.

Para as autoridades sírias, a resolução representa um convite para a intervenção estrangeira e o apoio à oposição em matéria logística e armamentista.

A iniciativa de resolução aprovada por 137 votos solicita a designação de um enviado especial das Nações Unidas à Síria, para constatar a situação política e social interna.

Síria realizará uma consulta popular, próximo 26 de fevereiro, para leva a cabo uma série de reformas às leis do país, em atenção às demandas da oposição.
Fonte:

Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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