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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Inteligência EUA culpa A o-Qaeda de atentados na Síria

Terroristas da rede A o-Qaeda pudessem ser responsáveis pelos atentados ocorridos nas cidades sírias de Damasco e Alepo a partir de dezembro de 2011, disse James Clapper, diretor de Inteligência Nacional dos Estados Unidos.

Durante uma audiência nesta quinta-feira ante o Comitê das Forças Armadas do Senado o alto funcionário assinalou que essas ações têm todos os sinais distintivos do estilo da o- Qaeda.

Consideramos, salientou, que a subdivisão iraquiana da o-Qaeda expande sua atividade lá e faz parte das forças opositoras que tratam de subverter a ordem na nação árabe.

Clapper, em base a dados em poder dos serviços de inteligência estadunidenses, afirmou que os milicianos da organização se infiltram entre os grupos que promovem a violência.

Ao analisar ante os parlamentares a situação nesse país do Oriente Médio , o chefe da espionagem esclareceu que o governo do presidente Bashar a o-Assad ainda tem opções de manter o poder, enquanto a oposição se mantém fragmentada.

Assim mesmo, apontou, não há sinais de uma saída a crise em um futuro próximo. Clapper assinalou que há fatores como o envolvimento da o-Qaeda, a divisão dos opositores e a presença de armas químicas, que devem ser considerados à hora de prestar ajuda aos grupos opostos às autoridades de Damasco.

Nações ocidentais alentam e desenvolvem uma intensa campanha midiática para culpar ao governo sírio da violência no país, enquanto este responsabiliza a grupos terroristas da situação dominante em algumas áreas do país, assinalam observadores.

A véspera, a Assembléia Geral da ONU aprovou uma resolução promovida por potências ocidentais e aliados árabes, que considera ao governo sírio como único responsável pelas contínuas violações dos direitos humanos e o uso da violência contra a população.

As autoridades desse país qualificaram o texto de parcial e carente de credibilidade.

A Assembléia, pese à oposição de algumas nações, absteve-se de condenar as ações terroristas e a ingerência de forças estrangeiras para promover a crise.

Ademais desconheceu os esforços do governo de Bashar a o-Assad para introduzir profundas e sérias reformas em resposta às demandas do povo, como uma nova e abarcadora Constituição, que deve ser submetida a referendo proximamente.

Washington, 17 fev (Prensa Latina) [Modificado el ( viernes, 17 de febrero de 2012 )]

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