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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Presidenta argentina eleva a aposta pela disputa sobre as Malvinas (+Vídeo de RT)

As Ilhas Malvinas pertencem à Argentina, baseando-se em fatos históricos, geográficos e ambientais, declarou a presidenta do país, Cristina Fernández de Kirchner, durante um ato convocado, especialmente, para abordar o tema.

Cristina Fernández anunciou terça-feira que apresentará um protesto as Nações Unidas pela “militarização” das ilhas Malvinas por parte do Reino Unida, que ocupa o arquipélago desde 1833.

Em um discurso na sede do Executivo, a mandataria disse que o reclamo será apresentado ao Conselho de Segurança e a Assembleia das Nações Unidas.

A presidenta disse que a Argentina interpreta como uma “militarização do Atlântico Sul” o envio, por parte de Londres, do HMS Dauntless, o destruidor mais moderno da Marinha Real britânica.

O investigador e autor, Adrian Salbuchi, acredita que a única reação do Reino Unido será “o riso e riso generalizado”.

“A Inglaterra só conhece a força e a Argentina, voluntariamente, tem descontruído suas Forças Armadas, principalmente, graças ao Governo de Carlos Menem, e, mais, este Governo não tem feito, absolutamente, nada para reverte-lo”, comentou.

Ademais, ressaltou que o último bastião da soberania de qualquer país são suas Forças Armadas.

“Argentina está desarmada, coisa que não é o caso, por exemplo, do Brasil, por exemplo, do Chile que têm mantido uma dissuasão militar ou muito, especialmente, o caso da Venezuela”, disse Salbuchi. 


Informe Rattenbach

Durante o ato na Casa Rosada, na presença de todo o Governo, de membros da oposição, de ex-combatentes de Malvinas, funcionários, governadores e agentes sociais, a mandataria, também, anunciou a desclassificação de um informe secreto sobre a atuação da ditadura militar argentina, durante a guerra de 1982 contra o Reino Unido pela soberania das ilhas Malvinas.

O denominado ‘informe Rattenbach’ se elaborou a partir da investigação e a analise do desempenho e das responsabilidades das conduções política e estratégico-militar do conflito bélico, que custou a vida de 255 britânicos, três ilheenses e 649 argentinos.

O informe será analisado por uma comissão integrada pelo Ministério de Defesa e a Chancelaria, que em 30 dias determinará se algum conteúdo do documento não deve ser revelado para não comprometer a segurança interna, a defesa ou as relações externas do país.

Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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