ESPERAMOS QUE VOCÊ DEIXE SUAS OPINIÕES, IDÉIAS E QUE VENHA PARTICIPAR CONOSCO DEIXANDO SUAS PROPOSTAS

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O desemprego nos EUA é a maior ameaça para sua economia

O maior perigo para a economia dos Estados Unidos está no mercado de trabalho, essa é a tese que levanta o presidente do Federal Reserve (Fed), Bem Bernanke. Em seu comparecimento diante do Senado, admitiu que a situação, neste setor, apresenta poucas melhoras, apesar dos dados positivos, publicados nos últimos meses.  

Diminuiu o desemprego?

Segundo informações oficiais, o índice de desemprego caiu para 8,3%, o nível mais baixo nos últimos três anos. No entanto, os especialistas asseveram que estas estatísticas, de cuja veracidade duvidam, mascaram uma epidemia real de desemprego. Segundo eles, esses cálculos não tomaram em conta aos trabalhadores de tempo parcial que buscam um emprego, constantemente, e, tampouco, aqueles que estão sem trabalhar a mais de meio ano.  

O chefe da Reserva Federal destacou a opressiva situação do mercado de trabalho em longo prazo. Entre os desempregados cresce o número dos que não tem trabalho por mais de 27 semanas. No entanto, a Fed espera uma diminuição do desemprego de até 5,2% ou 5,6%, o que é muito improvável que isso ocorra nos próximos anos, adverte o financista.

Um longo caminho para recorrer

Bernanke pediu, hoje, ao Senado para atuar no sentido de restaura um caminho de sustentabilidade do déficit do país e reiterou previsões de crescimento “moderado”. O Déficit orçamentário dos EUA está prognosticado que será de 1,1 bilhões de dólares no final do ano fiscal de 2012, o que representa 7% do Produto Interno Bruto (PIB).

É o quarto ano consecutivo em que o déficit americano superou um trilhão de dólares, segundo a Secretaria Orçamentaria do Congresso (CBO). Democratas e republicanos têm sido incapazes no último ano de alcançar um acordo no Congresso para elaborar um plano conjunto de redução do déficit.

“Todavia temos um longo caminho pela frente para poder dizer que o mercado de trabalho opera de maneira normal”, acrescentou o financista. Como freios de recuperação destacou o ‘pessimismo’ dos consumidores, tradicional motor da economia nos EUA e um mercado imobiliário ainda ‘deprimido’.  


Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Página Anterior Próxima Página Home