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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Rússia rechaça pressões do Ocidente contra Irã


O ministro de Assuntos Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, advertiu quarta-feira ao Ocidente que deixe de pressionar ao Irã sobre seu programa nuclear, agora que o país persa tem expressado sua disposição de voltar à mesa de negociações com o Grupo 5+1.
O titular russo, durante uma conferência de Imprensa em La Haya, Holanda, afirmou que qualquer coisa que possa debilitar a cooperação entre a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e o Irã, entre eles as sanções, devem ser evitados.   

“O importante é que tudo o que se anuncia e se realiza na área nuclear deve ter o total controle da AIEA”, acrescentou o experimentado diplomático, informa Press TV.

O funcionário russo também manifestou seu apoio à reabertura das negociações sobre o programa nuclear do Irã, e indicou, “Nós gostaríamos de animar aos iranianos para que trabalhem de forma conjunta com a agência, lhes recomendamos que continuem seus diálogos sobre as suspeitas em particular”.

Enquanto isso, Teerã deu boas-vindas as declarações da alta representante de Política Exterior da União Europeia (UE), Catherine Ashton, baseadas no respeito ao direito da República Islâmica, para o uso pacífico da energia nuclear.

A República Islâmica do Irã anunciou sua disposição para reabrir as conversações com o Grupo 5+1 (EUA, Reino Unido, França, Rússia, China, mais a Alemanha) sobre seu programa nuclear pacífico.

O Irã e o Grupo 5+1 mantiveram duas rodas de negociações, uma em dezembro de 2010, na cidade suíça de Genebra e outra, em janeiro de 2011, em Istambul (Turquia).

Teerã, por sua parte, destaca sua disposição para continuar as conversações baseadas na ideia comum, mas, rechaça renunciar a qualquer de seus direitos legítimos.

Os Estados Unidos, o regime de Israel, e alguns de seus aliados acusam ao Irã de buscar desenvolver tecnologia nuclear com fins militares e utilizam este pretexto para que imponham sanções internacionais e unilaterais contra o país persa.

Por sua parte, o Irã, em qualidade de Estado membro da AIEA e signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), também rechaça de forma contundente tais acusações, defende seu direito soberano para desenvolver tecnologia nuclear com fins pacíficos.


Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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