Cuba participaria da Cúpula das Américas de abril
em Cartagena, Colômbia, se fosse convidada, assinalou hoje nesta capital o
chanceler Bruno Rodríguez.
Durante a instalação no hotel Ocidental Miramar de
uma reunião do Conselho Político da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa
América (ALBA), detalhou que a ilha fixou essa postura diante de uma consulta
do governo colombiano.
Em caso de ser convidada, Cuba assistiria a partir
de suas posições de apego à verdade e sua tradicional política exterior de
princípios e faria isso com respeito, apontou.
Os oito países da ALBA trabalham aqui no acordo de
posições com relação à Cúpula de Cartagena.
Enquanto o bloco integrado por Antigua e Barbuda,
Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, Nicarágua, São Vicente e as Granadinas e
Venezuela defende a participação de Havana em todos os fóruns regionais, a Casa
Branca insiste em tentar isolar a ilha.
A propósito desse cenário, Rodríguez considerou que
nenhum espaço pode se chamar de "as Américas" se exclui de forma
infundada e injusta Cuba.
Também assinalou que a Cúpula deve abordar temas
convertidos em prioridades para os latino-americanos e caribenhos, como a
materialização do fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto
pelos Estados Unidos a Cuba, medida estendida por mais de meio século, e o fim
da ocupação britânica das Ilhas Malvinas argentinas.
Ao mesmo tempo, o chanceler cubano ratificou o
desinteresse de Havana em reingressar à Organização de Estados Americanos
(OEA), entidade que considerou uma plataforma utilizada pelo governo
estadunidense para suas pretensões de dominação regional.
"Reiteramos que Cuba não regressará à OEA, nem
lhe interessa ter nenhuma relação com essa organização que tem servido para
propósitos de dominação, ocupação e agressão, como plataforma dos Estados
Unidos para agredir e espoliar a América Latina e o Caribe", afirmou.
Havana, 15 fev (Prensa Latina) [Modificado el (
miércoles, 15 de febrero de 2012 )]
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