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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Rússia se opõe as sanções unilaterais contra o Irã

O vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Rybakov, expressou quarta-feira a enérgica oposição de Moscou a respeito das sanções unilaterais impostas contra o povo iraniano pelos Estados Unidos.

Numa reunião mantida entre Rybakov e o embaixador americano na Rússia, Michael McFaul, o titular russo esclareceu a postura do Kremlin em relação ao programa nuclear iraniano e expressou sua preocupação pela insistência de Washington para impor novas sanções contra o Irã, diante das complicadas condições políticas que rodeiam o caso nuclear.

Rússia tem se oposto as pressões econômicas e políticas, encabeçadas pelos Estados Unidos contra Teerã, dizendo que tais medidas impossibilitam uma solução que se pode alcançar através de negociações.

Rybakov, igualmente, fez referência às declarações do chanceler russo, Serguei Lavrov, que criticaram, anteriormente, a decisão da União Europeia (UE) no que se diz respeito a impor sanções petroleiras contra o Irã.

Lavrov sublinhou em 23 de janeiro que as “as sanções unilaterais não fazem avançar as coisas” e adicionou que a Rússia coadunava para reabrir as conversações entre Teerã e o Grupo 5+1 (formado pelos EUA, Reino Unido, França, China e Alemanha), chamando a todas as partes para se abstiver de tomarem decisões buscas.

Por outro lado, o vice-ministro russo de Exteriores, Gennady Gatilov, outra vez advertiu quarta-feira ao regime israelense que, um ataque militar contra o país persa terá consequências “catastróficas”, tanto a nível regional quanto internacional.

Cabe assinalar que a União Europeia aprovou em Bruxelas, capital belga, em 23 de janeiro, e sobre pressão dos EUA, novos embargos contra as exportações de petróleo iraniano, além de sancionar ao Banco Centra do Irã, com o suposto fim de deter o programa nuclear iraniano, alegando que Teerã trata de desenvolver armas nucleares.

Não obstante, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), nunca encontrou evidências alguma para demonstrar que Teerã pretende desenvolver armas nucleares.


Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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