sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Senador marco Rubio lança ameaças contra a América Latina
Os países latinos americanos que se associam com
Irã estão “jogando com fogo”, porque essa relação pode ter consequências imprescindíveis,
advertiu, nesta quinta-feira, o congressista republicano Marco Rubio, numa audiência
no Senado americano.
“Os líderes destes países estão jogando com fogo,
porque se associam com pessoas imprevisíveis”, disse o cubano-americano Rubio
numa de suas frequentes ameaças-arrogantes no Congresso dos EUA.
Esta foi à segunda audiência no Congresso americano
sobre a penetração do Irã na América Latina, desde a visita em janeiro do
presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, por Venezuela, Nicarágua, Cuba e
Equador, que gerou críticas de Washington e de vários congressistas de extrema
direita.
“Uma coisa é fazer estas declarações ridículas
sobre quando foi (o falecido líder líbio), Muamar el Gadafi ou o herói
(presidente sírio Bashar al) Assad”, ironizou Rubio em referencia aos discursos
do mandatário Venezuela, Hugo Chávez.
“E outra coisa é dar a estas pessoas (Irã) espaço
operacional em seu próprio país, de onde podem fazer coisas inimagináveis e as consequências
podiam ser extraordinárias”, expressou o senador pela Florida.
“Nossas preocupações são obviamente substantivas”,
disse, por sua parte, o democrata Robert Menendez, chefe da subcomissão para a
América Latina do Senado.
Não obstante, considerou que o governo de Barak
Obama tem aplicado sanções ao Irã como “nuca antes”.
Washington sancionou, em maio passado, a petroleira
venezuelana PDVSA por suas relações comerciais com o Irã, e em janeiro expulsou
a consulesa venezuelana, em Miami, envolvida segundo uma reportagem televisiva,
num suposto complô iraniano para realizar ataques cibernéticos contra os
Estados Unidos, que analistas e meios de comunicações catalogaram de “pretexto ridículos”.
Desta última opção, existe o perigo “de um erro de
cálculo e de um desastre regional”, disse Rubio.
BBC hoje publicou um artigo onde assegura que a
busca de uma maior atividade militar dos EUA na América latina “obedece à retórica
de alguns legisladores republicanos e centros de investigações conservadores
que estão fazendo uma complexa ideia de ameaça de segurança”.
Fonte:
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz história)
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