domingo, 12 de fevereiro de 2012
07 - Como antigamente - Alcimar Monteiro
Terezinha quando eu estive aqui
O Rio Parnaíba quase não reconheci
No seu leito quase moro, quase marta vi a vida.
A Esperança é um verde, amarelo, poluída.
Nas tuas margens vive um povo tão sofrido
De promessa, fome e cede quase todo já perdido.
Sonho sonhado mutilado mal vivido
Foi o sonhar dos maus vividos
Parnaíba, quanto tempo, tempo faz
O pescador que pescou não pesca mais
Assoreado, desolado, chora o cais,
Tuas canoas já não navegam mais
Rio abaixo, rio arriba.
Sangra o sangue da ferida
Rio abaixo, rio arriba.
Agoniza o Parnaíba
João Cláudio Moreno: Saudade das canoas, dos vagalumes, das
lavadeiras, entra no rio Alcimar Monteiro
Alcymar Monteiro: Enquanto
você tem agua, enquanto você tem vida salve o Parnaíba.
Parnaíba, quanto tempo, tempo faz.
O pescador que pescou não pesca mais
Assoreado, desolado, chora o cais,
Tuas canoas já não navegam mais
Rio abaixo, rio arriba.
Sangra o sangue da ferida
Rio abaixo, rio arriba.
Agoniza o Parnaíba
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