RELAÇÃO DE FILMES DE HISTÓRIA
01 - BRASIL COLONIA
* PRÉ-HISTÓRIA
0.1 - Natgeo Especial - O Brasil da Pre-História - O Mistério do Poço Azul
Uma caverna submersa no coração do Brasil escondeu durante milhares de anos os ossos de um dos maiores mamíferos que já viveu nas américas, a preguiça gigante. Agora paleontólogos e espeleo mergulhadores vão explorar a caverna em busca desse fóssil.
Há mais de 11.000 anos fósseis de uma fauna extinta guardam segredos que podem nos ajudar a entender a pré história do continente americano. No fundo de uma caverna alagada, no coração do Brasil, um time de espeleo mergulhadores é a extensão dos braços e olhos de uma equipe internacional de paleontólogos em busca dos maiores
representantes desta fauna extinta, as Preguiças Terrícolas, Mastodontes, Tigres-dente-de-sabre...
Juntos descobrem uma verdadeira mina de ouro da paleontologia. Com a ajuda da mais moderna computação gráfica mergulhamos em dutos e salões nunca antes visitados pelo homem e trazemos de volta a vida novas espécies desta mega fauna. Sucessivas surpresas a cada mergulho culminam com a descoberta de um esqueleto completo do maior
mamifero que já caminhou pelas américas, a Preguiça Gigante.
0.2 - O Povo Brasileiro - Capitulo. 1
O antropólogo Darcy Ribeiro (1913-1997) foi um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX. Esse DVD duplo traz todos os 10 programas da elogiada série baseada na obra central de Darcy: O Povo Brasileiro, em que o autor responde à questão "quem são os brasileiros?", investigando a formação do nosso povo. Co-produzida pela TV Cultura, a GNT e a Fundar, a série conta com a participação de Chico Buarque, Tom Zé, Antônio Cândido, Aziz Ab´Saber, Paulo Vanzolini, Gilberto Gil, Hermano Vianna, entre outras personalidades. O Povo Brasileiro é uma recriação da narrativa de Darcy Ribeiro, e discute a formação dos brasileiros, sua origem mestiça e a singularidade do sincretismo cultural que dela resultou. Com imagens captadas em todo o Brasil, material de arquivo raro e depoimentos, a série é um programa indispensável para educadores, estudantes e todos os interessados em conhecer um pouco mais sobre o nosso país.
* DESCOBRIMENTO
01 - O Descobrimento do Brasil
A carta de Pero Vaz de Caminha, roteirizada por Humberto Mauro, com a reconstituição da histórica vigem de Pedro Álvares Cabral, da partida do Tejo à realização da primeira missa no Brasil. Trilha sonora de Heitor Villa-Lobos.
02 - Caramuru - A Invenção do Brasil
A minissérie da TV Globo, assim como O Auto da Compadecida, foi transformada em longa-metragem. Misturando ficção e realidade, é contada a história do degredado português Diogo Álvares, o Caramuru, que chega ao Brasil em 1500, se apaixona pela índia Paraguaçú, se torna chefe dos tuninambás e ajuda a fundar Salvador. De forma bem-humorada, são mostradas as diferenças culturais entre portugueses e índios da época, bem como os primeiros dias da colonização.
* PRIMEIROS TEMPO DA COLONIZAÇÃO
03 - Como Era Gostoso o Meu Francês
No Brasil de 1594, um aventureiro francês prisioneiro dos Tupinambás escapa da morte graças aos seus conhecimentos de artilharia. Segundo a cultura Tupinambás, é preciso devorar o inimigo para adquirir todos os seus poderes, no caso saber utilizar a pólvora e os canhões. Enquanto aguarda ser executado, o francês aprende os hábitos dos Tupinambás e se une a uma índia e através dela toma conhecimento de um tesouro enterrado e decide fugir. A índia se recusa a segui-lo e após a batalha com a tribo inimiga, o chefe Cunhambebe marca a data da execução: o ritual antropofágico será parte das comemorações pela vitória.
04 – Desmundo
Brasil, por volta de 1570. Chegam ao país algumas órfãs, enviadas pela rainha de Portugal, com o objetivo de desposarem os primeiros colonizadores. Uma delas, Oribela (Simone Spoladore), é uma jovem sensível e religiosa que, após ofender de forma bem grosseira Afonso Soares D'Aragão (Cacá Rosset) se vê obrigada em casar com Francisco de Albuquerque (Osmar Prado), que a leva para seu engenho de açúcar. Oribela pede a Francisco que leh dê algum tempo, para ela se acostumar com ele e cumprir com suas "obrigações", mas paciência é algo que seu marido não tem e ele praticamente a violenta. Sentindo-se infeliz, ela tenta fugir, pois quer pegar um navio e voltar a Portugal, mas acaba sendo recapturada por Francisco. Como castigo, Oribela fica acorrentada em um pequeno galpão. Deprimida por estar sozinha e ferida, pois seus pés ficaram muito machucados, ela passa os dias chorando e só tem contato com uma índia, que lhe leva comida e a ajuda na recuperação, envolvendo seus pés com plantas medicinais. Quando ela sai do seu cativeiro continua determinada em fugir, até que numa noite ela se disfarça de homem e segue para a vila, pedindo ajuda a Ximeno Dias (Caco Ciocler), um português que também morava na região.
05 – Pindorama
Em Pindorama, Roberto Berliner volta a desafiar nossos pré-conceitos politicamente corretos em relação a portadores de deficiência. Diante do diferente, tendemos a adotar um discurso de proteção e respeito, quando não de falsa naturalidade. Com as ceguinhas de Campina Grande, Berliner recusou-se a qualquer forma de compaixão disfarçada. Embarcou no lúdico da proposta tanto quanto as próprias personagens - e não escamoteou as conseqüências. Com os anões do Circo Pindorama (veja post anterior sobre a versão média-metragem), ele não chegou a desenvolver uma relação íntima. O filme, na verdade, é uma grande apresentação de personagens, mas com o frescor de uma abordagem isenta e livre. Enquanto conhecemos essa grande família, vamos percebendo a estrutura de poder no empreendimento, o apelo sexual dos "pequenos", o efeito da reputação artística sobre o ego de cada um. A maior parte das piadas dos anões - dentro e fora do picadeiro - é com a sua própria condição física. Eles satirizam a si mesmos e têm um imenso prazer em exibir suas qualidades. Berliner se faz cúmplice deles. Coloca a câmera a serviço da verve deles. O aparato cinematográfico (fotografia, edição, músicas de Lula Queiroga) é usado para potencializar a fluência e a hiperatividade deles. Pindorama é para gente tão desencanada quanto os sete anões. Fellini no sertão, equilíbrio e graça sem culpas nem exploração.
* ECONOMIA E SOCIEDADE
06 - GANGA ZUMBA
Baseado no livro homônimo de João Felício dos Santos. O filme começa num engenho de cana-de-açúcar, no nordeste brasileiro, entre os séculos XVI e XVII. Inspirados nos negros fugidos da escravidão do Quilombo dos Palmares, situado na Serra da Barriga, alguns escravos tramam uma fuga para o Quilombo. Entre eles está o jovem Ganga Zumba - futuro líder dessa república revolucionária que foi a primeira de toda a América. O filme participou da Semana da Crítica do Festival de Cannes.
07 - GREGÓRIO DE MATTOS
No século 17, surge na Bahia o poeta Gregório de Mattos (Waly Salomão), o Boca do Inferno (1636-1696), que, com sua trágica vida e obra, anuncia o perfil tenso e dividido do povo brasileiro. Porém, não se trata de uma reconstituição dramática de sua biografia e, sim, um retrato de momentos de sua vida transcritos em seus versos. Com sua produção literária, o poeta cria situações desconfortáveis para os poderosos. Quando suas atitudes chegam a um ponto crítico, Gregório cai em desgraça e sua vida na colônia passa a ser um inferno. Sempre tentando se adaptar à realidade, o poeta vai reconstruindo o cenário de transformações pelo qual o País passava. Gregório de Mattos é interpretado pelo poeta e agitador cultural baiano Waly Salomão, fã incondicional do personagem. Ruth Escobar, Marília Gabriela e Guida Viana fazem as três Abadessas, amigas de Gregório. O poeta chegou até a se autoproclamar amante delas.
08 - MENINO DE ENGENHO
1920, na Paraíba. Após a morte da mãe, o menino Carlinhos (Sávio Rolim) é enviado para o engenho Santa Rosa para ser criado pelo avô e pelos tios. Lá ele testemunha a chegada de um novo tempo, com o advento das modernas usinas de açúcar e as transformações econômicas e sociais pelas quais passa a produção canavieira, mudanças que irão afetar a vida de todos. Quando ele cresce e vai para o colégio, já não é mais o garoto ingênuo e inocente que chegou no engenho.
09 - O Aleijadinho
Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, tomou-se artista famoso com suas esculturas dos Profetas e igrejas inteiras de Ouro Preto e outras cidades brasileiras durante o século XVIII, mas uma doença misteriosa destruiu seus dedos, mãos, braços e tirou sua vida. Um professor e historiador procura pela nora viva de Aleijadinho, falecido em 1814. A história é narrada em forma de flash-back desde o nascimento, infância, juventude, formação artística e cultural até a vida apaixonada e gloriosa.
10 - O Guarani
No Brasil do século XVII, o índio Peri e a filha dos nobres, Ceci, vivem um amor proibido, depois que o nativo salva a vida da moça. Peri ganha o direito de morar na casa do colonizador, Dom Antônio de Mariz, pai de Ceci. A possível harmonia é quebrada pelos conflitos entre os portugueses e a tribo dos Aimorés, além da traição de um ex-padre, que quer se apoderar da prata local. Em vários ataques, os aimorés minam a resistência dos colonos sitiados. Antes da destruição da fortaleza, porém, D.Antônio pede a Peri que salve Ceci. O guerreiro e sua amada fogem do palco dos conflitos. Como Adão e Eva, o nobre selvagem e a donzela branca começam a lançar as bases de uma nova civilização, no paraíso tropical.
11 - Quilombo
Por volta de 1650, um grupo de escravos se rebela num engenho de Pernambuco e ruma ao Quilombo dos Palmares, onde uma nação de ex-escravos fugidos resiste ao cerco colonial. Entre eles, está Ganga Zumba, príncipe africano e futuro líder de Palmares. Seu herdeiro e afilhado, Zumbi, contestará as idéias conciliatórias de Ganga Zumba, enfrentando o maior exército jamais visto na história colonial brasileira. Quilombo foi inspirado nos livros "Ganga Zumba", de João Felício dos Santos, e "Palmares", de Décio de Freitas.
12 - XICA DA SILVA
O filme focaliza a trajetória de Xica da Silva, que de escrava, tornou-se a primeira dama negra de nossa história, seduzindo o milionário contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira.
Promovendo luxuosas festas e banquetes, e exibindo grupos de teatro europeu, que se apresentavam nas salas de sua imensa casa, Xica da Silva ficou conhecida até na corte portuguesa A ostentação atingiu aspectos surrealistas, quando João Fernandes de Oliveira satisfez o caprichoso desejo de sua amante de fazer uma viagem marítima sem sair da região, construindo um lago artificial e uma caravela manobrada por uma tripulação de dez homens.
* RELIGIÃO
13 - Hans Staden
Hans Staden (Carlos Evelyn) um imigrante alemão que naufragou no litoral de Santa Catarina. Dois anos depois, chegou a São Vicente, concentração da colônia portuguesa no Brasil, onde trabalhou por mais dois anos, visando juntar dinheiro para retornar Europa. Neste tempo em que viveu em São Vicente, Staden passou a ter um escravo da tribo Carijó, que o ajudava. Preocupado com seu sumiço repentino após ter ido pescar, Staden parte em sua procura, sendo encontrado por sete índiso Tupinambás, inimigos dos portugueses, que o prendem no intuito de matá-lo e devorá-lo. a partir de então que passa a ter que arranjar meios para convencer os índios a não devorá-lo e permanecer vivo.
14 - O Judeo
António José da Silva, sua mãe Lourença Coutinho e sua mulher Leonor de Carvalho recebem ordem de prisão, acusados do crime de heresia. No interior do Palácio dos Estaus, respondem aos vários interrogatórios que formarão o processo segundo o estabelecido pelos estatutos do Santo Ofício da Inquisição. Os três acusados sabem que a penalidade para os reincidentes em crime de heresia é a pena de morte. No cárcere, António José da Silva recorda sua vida anterior à prisão: a infância, o encontro com Leonor, o primeiro processo, e sobretudo as personagens criadas por ele e representadas no teatro do Bairro Alto. Entretanto, na Corte, Alexandre de Gusmão, secretário do rei, intercede junto a D. João V pelo Judeu, provocando um confronto entre os poderes temporal e espiritual. António José da Silva é queimado em praça pública num auto de fé, a 18 de Outubro de 1739, enquanto se representa no teatro do Bairro Alto a última peça escrita pelo Judeu.
02 - LUTAS QUE ANTECEDE A INDEPENDÊCIA
15 – Os Inconfidentes
Com base nos Autos da devassa, na poesia dos inconfidentes e de Cecília Meireles, Joaquim Pedro de Andrade constesta cersões oficiais da história da Inconfidência Mineira, e trata da posição de intelectuais diante da prática de políticas revolucionárias.Realizado para a TV Italiana, RAI, como parte da série intitulada "A América Latina vista por seus idealizadores", Os Incofidentes foi sucesso internacional de crítica e público, tendo sido premiado no Festival de Veneza. Nesta edição o filme é apresentado com imagem e som restaurados digitalmente.
16 - XICA DA SILVA (Já citado)
03 - COROA PORTUGUESA NO BRASIL
17 - 1808 - A Corte no Brasil
1808 – A Corte no Brasil é uma série de 12 documentários sobre a vinda da Família Real para o Brasil. Traz entrevistas com Historiadores britânicos, portugueses e brasileiros, explicando quais os fatores que obrigaram a vinda da família real ao brasil, como se desdobrou essa atitude do rei e como funcionou a corte durante todo aquele período. Muito bom!
1° episódio – A fuga dos Reis – O tejo tema de tantos e poemas, ponto de partida das viagens que levaram aos grandes feitos e descobertas dos navegadores lusitanos, foi testemunha de um embarque inusitado 200 anos atrás.
2° epísódio – Nobreza e política – No início do século XIX, a amizade entre Portugal e Inglaterra já tinha 500 anos. A mais duradoura aliança entre dois países. Parceiros no comércio navegavam juntos contra os piratas e os inimigos.
3° episódio – Um reino sem Rei – Um povo abandonado. Depois da partida da família real a dor tomou conta dos portugueses. Uma tristeza do fado, este sentimento de orfandade, faz parte da história de Portugal.
4° episódio – A travessia – Ha 2900 Km do Brasil, uma ílha vulcânica se ergue no meio do Oceano Atlântico. No Santa Helena, um Napoleão derrotado pelos ingleses, dita suas memórias a dois companheiros, Admite que a invasão da Península Ibérica foi um erro, reconhece que o príncipe D.João de Portugal, foi o único que consegiu enganá-lo, quando embarcou para o Brasil.
5° episódio – Chegada à Bahia – A viagem da corte portuguesa, já durava quase dois meses desde a partida no porto de Lisboa em Novembro de 1807. Um típico por de sol em Salvador, fez o soldado de plantão no forte, no dia 21 de janeiro de 1808, levar um grande susto e correu para contar a novidade. Ao norte, quatro embracações que parecia ser de guerra se aproximavam, a primeira no horizonte tinha a bandeira da Inglaterra. João de Saldanha da Gama, o conde da Pontem governador geral da Bahia recebeu a notícia e ficou em pânico. No diário que escreveu, ele relata o medo de uma invasão inglesa até o outro de que as outras naus eram portuguesas e uma trazia o pavilhão real.
6° episódio – O desembarque no Rio de Janeiro – OO brique voador era a nau mais veloz da frota portuguesa. A tripulação do voador fora designada uma importante missão. Chegar ao Brasil o quanto antes. O voador partiu de Portugal na véspera do embarque da corte. No navio seguiam documentos, com algumas decisões do príncipe regente D. João, um comunicado que ia deixar o Rio de Janeiro empolvorosa.
7° episódio – A economia do tempo de D. João – O Brasil já era a economia do futuro em 1808. Um território imenso a ser explorado, o interior ainda desconhecido, um extenso litoral com portos apropriados para o comércio. Um mercado consumidor praticamente virgente. Ansioso para receber novidades estrangeiras. Muitas eram as possibilidaes e infinitas as dificuldades para o governo de D. João.
8° episódio – A política no tempo de D. João – No tempo de D. João, governar Portugal era viver na defesa. Temer constantemente os vizinhos, maiores, mais fortes e poderosos. No Brasil o soberano destas vastas terras, descobriu que havia uma enorme diferença. Naquela época, tamanho era documento, a conquista de territórios, uma carta na manga, para negociar a qualquer momento em períodos de guerra ou quando chegasse a paz.
9° episódio – A corrupção – No Brasil colonial ostentar riqueza era proíbido. Nas roupas, nada de tecidos nobres ou ricos bordados, nas casas muita simplicidade. Tudo isso mudou com a chegada da corte. O luxo nas festas, os gastos descontroladps, a troca de favores, a burocracia aliada a corrupção, tinham exmplos que vinham de cima, do trono e dos fidalgos que cercavam a monarquia aqui instalada.
10° episódio – Arte e ciência, Reino do saber – Quando Napoleão perdeu a guerra, a família real portuguesa não voltou para a Europa. O Brasil naquela altura dos acontecimentos, tinha se tornado o melhor lugar para se chamar de lar, onde sede do Império Colonial Português. Faltava apenas arrumar a casa, enfeitar o Rio de Janeiro, dar uma sofisticação a este reino tropical, foi o que fez D. João.
11° episódio – Templo do livros e das músicas –As catedrais e as bibliotecas, são até hoje templos imponentes em Portugal। Em 1808, na nova corte do Rio de janeiro, D। João fez quesão de cultivar as duas paixões da FAmília Bragança. Quando voltou para Lisboa, deixou os tesouros na Real Biblioteca no Rio de Janeiro. Enquanto viveu no Brasil contratou músicos, maestros e cantores, trouxe atrações internacionais. Duzentos anos atrás, encontramos as raízes das nossas bibliotecas públicas e da música brasileira.
12° episódio – O retorno da corte –A família de D. João VI, viveu uma saga surpreendente até os momentos finais. O Rei não queria deixar o Rio de Janeiro, em Lisboa a rainha Carlota Joaquina e seu filho, príncipe Miguel, comandaram um governo de terror. Duas crianças, filhos de D. Pedro, redeberam as coroas do Brasil e de Portugal. Duzentos anos depois com o fim da monarquia no Brasil, ficaram os herdeiros do trono que não existe mais.
18 - A Corte Carioca
Na manhã de 29 de Novembro de 1807 os portugueses acordaram para assistir à fuga da família real para o Brasil. Acompanhado de 15 mil pessoas D. João VI partia para o Rio de Janeiro. Um acontecimento que marcou definitivamente o destino dos dois países e sobrevive na memória dos cariocas que , ainda hoje, nas ruas , fazem conversa do assunto. A RTP revisitou essa memória e as histórias populares que se formaram à sua volta, tal como foi conhecer novas investigações sobre o acontecimento.
19 - Carlota Joaquina – A Princesa do Brasil
A morte do rei de Portugal D. José I em 1777 e a declaração de insanidade de D. Maria I em 1972, levam seu filho D. João e sua mulher, a espanhola Carlota Joaquina, ao trono português. Em 1807, para escapara das tropas napoleônicas, o casal se transfere às pressas para o Rio de Janeiro, onde a família real vive seu exílio de 13 anos. Na colônia aumentam os desentendimentos entre Carlota e D. João VI.
04 - BASTIDORES DA "INDEPENDÊNCIA"
20 - Independência ou Morte
Tendo como ponto de partida o dia da abdicação de D. Pedro I, é traçado um perfil do monarca, desde quando ainda menino veio da Europa, quando sua família fugia das tropas napoleônicas e sua ascensão à Príncipe Regente, quando D. João VI retornou para Portugal. Em pouco tempo a situação política torna-se insustentável e o regente proclama a independência, mas seu envolvimento extraconjugal com a futura Marquesa de Santos provoca oposição em diversos setores e José Bonifácio de Andrada e Silva pede demissão do Ministério, mas este não seria o único caso, que ministros e nobres entrariam em choque com o imperador por causa da marquesa, que permanentemente influenciava as decisões do soberano, mas tudo isto causava um inevitável desgaste político.
05 - IMPÉRIO I E II
21 - Abolição 1988
Produzido em 1988, faz o resgate de 100 anos de abolição no país, através de um olhar preto. Entrevistas com personagens importantes para a preservação da cultura, como Abdias do Nascimento, Lélia Gonzalés, Beatriz do Nascimento, Grande Otelo, Joel Ruffino, Dom Elder Câmera em contraposição com D. João de Orleans e Bragança e Gilberto Freire. Um importante documento das ideias desses pensadores, como também de presidiários, mendigos e artistas populares na sua maioria negros. Questiona que tipo de abolição houve neste país já que a situação 100 anos depois continuava de muita luta, desigualdade e racismo.
22 – Guerra do.Brasil –Toda Verdade Sobre a Guerra do Paraguai
Entre 1864 e 1870, a América do Sul é palco do maior e mais sangrento conflito armado do século, conhecido como a "Guerra do Paraguai", quando mais de um milhão de pessoas morreram. O filme desmascara a história oficial, que mitificou certos vultos como o Duque de Caxias, até hoje tido como herói. Misturando ficção e documentário, o filme foi feito com base no trabalho de pesquisadores dos países latinos envolvidos na I Guerra Mundial, como Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
23 - MAUA, O IMPERADOR E O REI
Arroio Grande, Rio Grande do Sul. É nesta pequena localidade que vivia Irineu Evangelista de Souza (Paulo Betti) e tudo indicava que passaria sua vida ali (ou pelo menos grande parte), mas o destino interveio e de forma funesta, pois ainda garoto Irineu se tornou órfão, quando seu pai foi morto por ladrões de gado. Dois anos depois, sua mãe decidiu se casar novamente com João Jesus, mas como o padrasto não aceitava um enteado Irineu foi morar no Rio de Janeiro com Batista, seu tio. No Rio vai trabalhar no armazém do português Pereira de Almeida (Elias de Mendonça), onde o jovem Irineu descobre ter jeito para os negócios, pois tinha uma visão ampla do que iria acontecer no comércio. Ele se torna um funcionário de confiança e um cobrador impiedoso, levando Queiroz (Hugo Carvana) ao suicídio após tomar todos os bens (inclusive escravos) como pagamento de uma grande dívida. Irineu defendia o fim da escravidão por razões econômicas e era um homem de palavra, o que faz seu talento ser reconhecido por Richard Carruthers (Michael Byrne), um escocês que vivia no Brasil, que o emprega em sua firma de exportação e lhe dá as primeiras noções das teorias econômicas. Alguns anos depois, Carruthers diz que sente o mesmo que os negros, banzo, que é saudade da terra natal, pois ficara rico no Brasil mas deixara seu coração na Escócia. Assim, parte deixando Irineu comandando os negócios. Nesta altura da vida, Irineu se apaixonou pela sobrinha, May (Malu Mader), com quem irá se casar e ter vários filhos. Em Liverpool, Inglaterra, se deslumbra com a potência das fábricas e decide liquidar sua empresa comercial para se arriscar na construção da primeira indústria brasileira, uma fundição e estaleiro em Ponta de Areia, Niterói. Desde quando começou a enriquecer, Irineu ganhou um inimigo para toda a vida, o Visconde de Feitosa (Othon Bastos), que o via como um aventureiro que sonhava apenas em ganhar mais dinheiro e desviar o Brasil da sua "vocação agrícola". Irineu queria modernizar o país, mas sofreria mais obstáculos do que seria capaz de imaginar, pois seria prejudicado por estrangeiros mas principalmente pelos brasileiros que pertenciam a uma oligarquia, que apenas queriam usufruir os bens sem nada produzir.
24 - Memorias Postumas de Bras Cubas
Após sua morte em 1869, Brás Cubas (Reginaldo Faria / Petrônio Gontijo), disposto a se distrair um pouco na eternidade, decide narrar suas memórias e revisitar os fatos mais marcantes de sua vida. E adverte: “A franqueza é a primeira virtude de um defunto”.
É com desconcertante sinceridade que Brás Cubas relembra sua infância, juventude, incidentes familiares e personagens marcantes, como o amigo Quincas Borba (Marcos Caruso), que passa de mendigo a milionário. Discorre ainda sobre sua formação acadêmica em Portugal e o discutível privilégio de nunca ter precisado trabalhar.
Com a mesma franqueza, Brás Cubas convida o espectador a testemunhar sua tumultuada vida amorosa. Lembra o primeiro amor, a cortesã espanhola Marcela (Sonia Braga) que amou-o por “15 meses e 11 contos de réis”. O segundo, a jovem Eugênia (Milena Toscano), que “apesar de ser bonita era coxa”. E sua grande paixão, Virgília (Viétia Rocha), que acaba trocando-o pelo bem-sucedido político Lobo Neves (Otávio Müller).
Abordando o cotidiano ou acontecimentos nacionais, na vida ou na morte, Brás Cubas alterna ironia e amargura, melancolia e bom-humor sem perder a leveza. Em qualquer estado de espírito, ele nos surpreende pela irreverência e devastadora lucidez.
25 - Netto Perde Sua Alma
Antônio de Souza Netto é um general brasileiro que é ferido em plena Guerra do Paraguai e agora está se recuperando no Hospital Militar de Corrientes, na Argentina. Lá ele percebe que coisas estranhas estão ocorrendo ao seu redor, como o capitão de Los Santos acusar o cirurgião de ter amputado suas pernas sem necessidade e reencontrar um antigo camarada, o sargento Caldeira, ex-escravo com quem lutou na Guerra dos Farrapos, ocorrida algumas décadas antes. Juntamente com Caldeira, Netto rememora suas participações na guerra e ainda o encontro com Milonga, jovem escravo que se alistara no Corpo de Lanceiros Negros, além do período em que viveu no exílio no Uruguai.
26 - Um Certo Capitao Rodrigo.1971
Um cavaleiro, meio soldado, meio gaudério, cabelo dourado ao sol, violão às costas, entra na pacata cidade de Santa Fé. Ninguém poderia imaginar que aquele homem estava entrando também em suas vidas. Cantando e bebendo foi conquistando os corações das mulheres e a admiração dos homens. Um contador de estórias, de aventuras,de guerras ou de mentiras? A verdade é que se tratava de Um Certo Capitão Rodrigo. De nada adiantou o padre Lara preveni-lo das qualidades morais das pudicas donzelas e da honorabilidade da sociedade local. No primeiro dia, a mulher do vendeiro. Depois, Bibiana, Helga, Índia e Rosa. Foram todas se envolvendo por sua simpatia e irreverência. Sua gargalhada podia ser ouvida até na casa do chefe político local, que tentou expulsá-lo. Quando o capitão disse: "Fico", já não mais pensava em si, mas na mulher que amava, no futuro de seus filhos e em seu povo. Rodrigo tinha no sangue o amor e a guerra. Em dezenas participou, expulsando a "pelegaços" e ponta de lança os castelhanos invasores. Mas agora sua luta era aqui. Dentro de Santa Fé. Inspirado pela idéia republicana de Bento Gonçalves, outro bravo gaúcho, o capitão Rodrigo brada em praça pública, antes de bombardear o sobrado governamental: "Viver com honra ou morrer com dignidade".
06 - PRIMEIRA REPÚBLICA
* CANGAÇO
27 - A Morte comanda o Cangaço
Em 1929, um cangaceiro é protegido por um coronel latifundiário, o homem forte da região. Mas é dado como morto por seu bando, que organiza uma desforra. O filme mostra com impressionante realismo o cenário de horror e ódio pelo qual passou o Nordeste brasileiro na época do cangaço. O filme foi sucesso de crítica e de bilheteria e é considerada um dos melhores filmes do gênero. Chegou a ser indicado oficialmente pelo Brasil ao Oscar para concorrer na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
28 - Abril Despedaçado
Em abril de 1910, na geografia desértica do sertão brasileiro vive Tonho (Rodrigo Santoro) e sua família. Tonho vive atualmente uma grande dúvida, pois ao mesmo tempo que é impelido por seu pai (José Dumont) para vingar a morte de seu irmão mais velho, assassinado por uma família rival, sabe que caso se vingue será perseguido e terá pouco tempo de vida. Angustiado pela perspectiva da morte, Tonho passa então a questionar a lógica da violência e da tradição.
29 – Corisco e Dadá
O Capitão Corisco (Chico Diaz), conhecido como Diabo Loiro, famoso por sua crueldade, valentia e beleza, rapta Dadá (Dira Paes) quando ela tinha 12 anos de idade, jogando-a na difícil vida do cangaço. A partir desse acontecimento, a vida de Corisco se transforma por completo. Ele é um condenado de Deus cuja missão é lavar com sangue os pecados do mundo. Dadá, que a princípio o odiava, descobre o companheirismo, entre lutas e dificuldades, e vê o ódio transformar-se em amor. E é o seu amor que humaniza Corisco, livra-o da condenação divina e determina a sua nova história sangrenta e trágica.
30 - Grande sertão veredas
Após escrever com alta intensidade criativa durante dois anos, Guimarães Rosa chega ao terceiro livro em 1956; Grande Sertão: Veredas traz uma narrativa épica que se desenrola por 600 páginas e mostra de maneira inovadora para sua época e com uma impressionante técnica literária, o jeito rude do homem do sertão mineiro. Mais que um simples romance, Guimarães Rosa nos brinda com um ;amor proibidode imensa profundidade psicológica entre os personagens Riobaldo e Diadorim. O livro alcança tamanho impacto que extrapola os limites da língua sendo traduzido com enorme sucesso comercial para vários países. Em 1965, os irmãos Geraldo e Renato Santos Pereira, com muito talento, realizaram esta digna primeira adaptação da obra, antecipando-se exatos 20 anos da adaptação para a TV através da minissérie homônima, um marco na história da televisão brasileira.
Da obra de Guimarães Rosa, um clássico de nossa literatura, levado às telas em uma adaptação vibrante que mostra uma parte de nossa história.
31 - O Baile Perfumado
Amigo íntimo do Padre Cícero (Jofre Soares), o mascate libanês Benjamin Abrahão (Duda Mamberti) decide filmar Lampião (Luís Carlos Vasconcelos) e todo seu bando, pois acredita que este filme o deixará muito rico. Após alguns contatos iniciais ele conversa diretamente com o famoso cangaceiro e expõe sua idéia, mas os sonhos do mascate são prejudicados pela ditadura do Estado Novo.
32 - O Cangaceiro
O bando de cangaceiros do capitão Gaudino semeia o terror pela caatinga nordestina. A professora Maria Clódia, raptada durante um assalto do grupo, se apaixona pelo pacífico Teodoro. O forte amor entre os dois gera grande conflito a turma. O Cangaceiro ganhou o prêmio de melhor filme de aventura e de melhor trilha sonora com a música "Olê muié rendeira", interpretada pela também atriz Vanja Orico no Festival Internacional de Cannes. O sucesso em Cannes levou o filme para mais de 80 países e ele foi vendido para a Columbia Pictures. Só na França, ficou cinco anos em cartaz. O filme foi filmado em Vargem Grande do Sul, interior do estado de São Paulo. Segundo o diretor, a paisagem da cidade se parecia muito com a nordestina. O cangaceiro, filme realizado em 1953, foi um dos maiores sucessos do cinema brasileiro de todos os tempos. Escrito e dirigido por Lima Barreto, com diálogos criados por Rachel de Queiroz, O cangaceiro foi o primeiro filme brasileiro a conquistar as telas do mundo. Considerado até hoje o melhor filme produzido pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz, sua história se inspirava na lendária figura de Lampião.
* INICIO DA REPÚBLICA
33 - Triste Fim de Policasmo
O major Policarpo Quaresma é um sonhador. Um visionário que ama o seu país e deseja vê-lo tão grandioso quanto, acredita, o Brasil pode ser. A sua luta se inicia no Congresso. Policarpo quer que o tupi-guarani seja adotado como idioma nacional. Ele tem o apoio de sua afilhada Olga por quem nutre um afeto especial e Ricardo Coração dos Outros trovador e compositor de modinhas que conta a história do nosso herói do Brasil.
* MOVIMENTO URBANO - MOV. OPERÁRIO
34 - Libertários
O filme mostra a importância do anarquismo nas resistências do movimento operário brasileiro do final do século XIX e começo do século XX. O filme trata do movimento trabalhista no início do século XX. Foi elaborado com material do arquivo Edgard Leueuroth, considerado o mais completo acervo da imprensa operária brasileira.
* MOVIMENTOS RURAIS - MOV. MESSIÂNICOS
35 - A Guerra de Canudos
Em 1893, Antônio Conselheiro (um monarquista assumido) e seus seguidores começam a tornar um simples movimento em algo grande demais para a República, que acabara de ser proclamada e decidira por enviar vários destacamentos militares para destruí-los. Os seguidores de Antônio Conselheiro apenas defendiam seus lares, mas a nova ordem não podia aceitar que humildes moradores do sertão da Bahia desafiassem a República. Assim, em 1897, esforços são reunidos para destruir os sertanejos. Estes fatos são vistos pela ótica de uma família, que tem opiniões conflitantes sobre Conselheiro.
36 - Deus e o Diabo na Terra do Sol
Manuel (Geraldo Del Rey) é um vaqueiro que se revolta contra a exploração imposta pelo coronel Moraes (Mílton Roda) e acaba matando-o numa briga. Ele passa a ser perseguido por jagunços, o que faz com que fuja com sua esposa Rosa (Yoná Magalhães). O casal se junta aos seguidores do beato Sebastião (Lídio Silva), que promete o fim do sofrimento através do retorno a um catolicismo místico e ritual. Porém ao presenciar a morte de uma criança Rosa mata o beato. Simultaneamente Antônio das Mortes (Maurício do Valle), um matador de aluguel a serviço da Igreja Católica e dos latifundiários da região, extermina os seguidores do beato.
37 - Guerra dos Pelados
Em 1913, no interior de Santa Catarina, concessão de terras para exploração de seus recursos pela empresa estrangeira gera revolta dos ex-propriados. Reunidos em torno de um reduto messiônico, os "pelados" reagem, gerando violento conflito com o exército. Baseado em fatos reais.
07 - ERA VARGAS - 1930-1945
38 - A Revolucao de 1930
Colagem de mais de 30 documentários e filmes de ficção, além de fotografias e gravações sobre a Revolução de 1930 no Brasil. Todo em preto-e-branco, o principal tônus é a excelência da restauração fotográfica de suas imagens, emoldurada por uma trilha sonora autêntica, de rara beleza e qualidade de emissão.
39 - LUIS CARLOS PRESTE
O filme é um documentário voltado para um público que pouca oportunidade teve de conhecê-lo. Um produto cultural cujo objetivo é estimular a reflexão. Uma ferramenta de pesquisa à disposição dos estudantes e formadores de opinião. Procura fornecer informações do nosso tempo, através de um roteiro complexo. Ele abrange depoimentos de testemunhas da história, imagens de época, uma narração informal e informativa e pequenos respiros poéticos, cenas ficcionais que remetem nosso imaginário a pequenos detalhes da vida de Prestes e seu tempo.
40 - Memórias do Cárcere
A vida de Graciliano Ramos que, em 1936, ocupou o cargo público de diretor de instrução do Estado de Alagoas e na fase do Estado Novo (1937-1945) foi preso por causa das suas convicções políticas. O filme expõe um período desagradável na história do Brasil dentro de uma perspectiva pessoal. A criação da Aliança Nacional, em 1935, iniciou suas atividades como um vigoroso movimento de massas, no qual conviviam comunistas, socialistas, católicos, positivistas e democratas de vários partidos, atraídos pela frente ampla antifascista. "Memórias do Cárcere" é um grande clássico do cinema brasileiro.
41 - O Homem da Capa Preta
O filme baseia-se na vida de Tenório Cavalcanti, um político reacionário e muito polêmico da Baixada Fluminese, no Rio de Janeiro dos anos 50, que nasceu em Alagoas e teve a violência como companheira logo no início de sua vida, ao presenciar o assassinato de seu pai. Empunhando uma metralhadora e usando uma capa preta e uma cartola, ele se tornou uma espécie de justiceiro, desafiando os corruptos e poderosos que dominavam Duque de Caxias. Sua trajetória mistura os papéis de político e bandido, coisa recorrente ainda hoje. Era visto como um defensor do povo entre as classes mais miseráveis por suas atitudes populistas, conquistando fama e fortuna, ao mesmo tempo em que era tido como um assassino frio pela classe média e pelos políticos dominantes. A produção conta essa história com José Wilker no papel principal.
42 – Olga
O filme retrata uma grande história de amor, em todos os sentidos: a luta; os ideais; o marido; a maternidade. Da infância burguesa na Alemanha à morte numa das câmaras de gás de Hitler, as imagens retratam a alma de uma revolucionária que descobriu o amor e a crueldade no Brasil, onde Olga Benario casou-se com Luís Carlos Prestes, engravidou e foi entregue por Getúlio Vargas aos nazistas.
43 - Os Herdeiros
Sete camponeses herdam a fazenda do próprio patrão - fato que nunca havia acontecido antes nas redondezas. Ao mesmo tempo em que os sete herdeiros vão aprendendo o significado do livre-arbítrio e da auto-responsabilidade, cresce a hostilidade entre os fazendeiros estabelecidos contra estes novos proprietários. O conflito leva à violência, destruição e linchamento.
44 - Parahyba mulher macho
Nos anos de 1930, no Nordeste, mulher ganha notoriedade e enfrenta preconceitos devido à sua personalidade expansiva e liberal. Baseado na vida de Anayde Beiriz.
45 - REVOLUÇÃO DE 32
Com filmes e depoimentos inéditos obtidos em arquivos públicos e particulares, esse documentário procura rever as circunstâncias que levaram à primeira Constituição Pós- Revolução de 30 e recuperar o verdadeiro significado da Guerra Civil de 1932, um dos marcos pela constitucionalização do país.
46 - Sao Bernardo - Graciliano Ramos
No interior de Alagoas, o filho de camponeses Paulo Honório, é um mascate que perambula pelo sertão a negociar com redes, gado, imagens, rosários e miudezas. Cria uma obsessão, arrancar a fazenda São Bernardo das mãos de seu inepto dono, o endividado Luiz Padilha, transformando este em seu empregado.
47 - Senta A Pua
No dia 6 de outubro de 1944, os integrantes do 1º Grupo de Aviação de Caça do Brasil desembarcaram no porto de Livorno, na Itália, para participar da 2ª Guerra Mundial, integrando o 350º Fighter Squadron. Faziam parte do grupo 466 pessoas: 49 pilotos e 417 homens de apoio. A saga do 1º Grupo contada por seus próprios pilotos, veteranos do mais importante conflito bélico deste século, cujas ações foram de fundamental relevância para a garantia da vitória aliada na Europa.
48 - Tempos de Paz
18 de abril de 1945. Durante anos centenas de pessoas foram torturadas pelo regime de Getúlio Vargas mas, com a pressão externa decorrente do fim da 2ª Guerra Mundial, vários presos políticos ganharam a liberdade. Segismundo (Tony Ramos) é um ex-oficial da polícia política de Vargas que agora teme que suas vítimas resolvam se vingar. Ele trabalha como chefe da seção de imigração na Alfândega do Rio de Janeiro, tendo por função evitar a entrada de nazistas. Em uma averiguação habitual ele interroga Clausewitz (Dan Stulbach), um ex-ator polonês que, por recitar Carlos Drummond de Andrade, lhe foi enviado por um subalterno. Para convencer que não é nazista, Clausewitz precisa usar todo o seu talento como ator.
08 - GOVERNOS POPULISTA
49 - Bela Noite para voar
O país vive um momento político conturbado, com um grupo de oficiais da Aeronáutica tentando derrubar o Presidente Juscelino Kubitschek (José de Abreu). Em meio à confusão instaurada JK conhece uma jovem de Belo Horizonte, apelidada de Princesa (Mariana Ximenes), com quem inicia um romance secreto.
50 - Cabra Marcado Para Morrer
Em fevereiro de 1964 inicia-se a produção de Cabra Marcado Para Morrer, que contaria a história política do líder da liga camponesa de Sapé (Paraíba), João Pedro Teixeira, assassinado em 1962. No entanto, com o golpe de 31 de março, as forças militares cercam a locação no engenho da Galiléia e interrompem as filmagens.
Dezessete anos depois, o diretor Eduardo Coutinho volta à região e reencontra a viúva de João Pedro, Elisabeth Teixeira -- que até então vivia na clandestinidade -- e muitos dos outros camponeses que haviam atuado no filme antes brutalmente interrompido.
51 - Jango (1984)
Em fevereiro de 1964 inicia-se a produção de Cabra Marcado Para Morrer, que contaria a história política do líder da liga camponesa de Sapé (Paraíba), João Pedro Teixeira, assassinado em 1962. No entanto, com o golpe de 31 de março, as forças militares cercam a locação no engenho da Galiléia e interrompem as filmagens.
Dezessete anos depois, o diretor Eduardo Coutinho volta à região e reencontra a viúva de João Pedro, Elisabeth Teixeira -- que até então vivia na clandestinidade -- e muitos dos outros camponeses que haviam atuado no filme antes brutalmente interrompido.
52 - Os Anos JK - Uma Trajetória Política
1954: suicídio de Getúlio Vargas. 1955: crise política ameaça a posse do presidente eleito, Juscelino Kubitschek. 1956: JK assume a presidência. Promete democracia e desenvolvimento. Supera crises e crises. Começa a construção de Brasília. Brasil muda de tom. 1960: JK inaugura Brasília. 1961: JK dá posse a seu sucesso Jânio Quadros. Sete meses depois Jânio renuncia. Crise. 1964: Golpe Militar instaura ditadura. JK é cassado. Dez anos de história. Muitas crises. O governo JK é um exercício de democracia. O Brasil ferve. Os anos JK. Ver para não esquecer. Margarida de Prata, CNBB Festival de Gramado - Melhor Montagem, Prêmio Especial do Júri, Associação Paulista de Críticos de Arte - Melhor Montagem
53 - Os Fuzis
Nordeste, 1963. Durante a seca, na Bahia, grupo de soldados, entre eles Mario (Nelson Xavier), é enviado a uma pequena cidade do interior para impedir que os habitantes esfomeados saqueiem os armazéns locais.
09 - DITADURA MILITAR
54 - Ação entre Amigos
Em 1971, Miguel (Rodrigo Brassalto), Paulo (Heberson Hoerbe), Elói (Sérgio Cavalcante) e Osvaldo (Douglas Simon) participaram da luta armada contra a ditadura militar e acabaram sendo presos quando tentavam assaltar um banco. Eles foram barbaramente torturados, sendo que Lúcia (Melina Athís), a namorada de Miguel que estava grávida, morreu quando seus algozes colocaram nela uma "coroa de cristo" até estourar seu cérebro. Vinte e cinco anos depois, os quatro amigos ainda se vêem e quando vão para uma pescaria Miguel (Zecarlos Machado) mostra aos amigos uma foto de um encontro político em São Paulo, afirmando que uma das pessoas fotografadas foi Correia (Leonardo Villar), o homem que os torturou por meses. Inicialmente Paulo (Carlos Meceni), Elói (Cacá Amaral) e Osvaldo (Genésio de Barros) contestam a afirmação do amigo, pois oficialmente Correia morreu, mas a verdade é que ninguém viu o corpo e três anos depois a viúva de Correia faleceu de câncer e, algum tempo depois, os restos mortais dela foram transferidos para outro cemitério. Como não consta o nome de quem fez o pedido, Miguel acredita que tenha sido Correia. Na cidade eles confirmam que o corpo está lá, assim procuram um local de apostas, pois o torturador deles era um viciado em qualquer tipo de jogo, e o acabam encontrando em uma rinha de galos. Os quatro armam uma emboscada e seqüestram Correia, que inicialmente nega tudo, mas após receber de Miguel um tiro na perna admite ser o torturador, mas revela algo inimaginável: ele só os prendeu pelo simples fato de que entre eles existia um delator.
55 - Batismo de Sangue
No fim dos anos 60, um convento de frades torna-se um local de resistência contra a ditadura militar. Os freis Tito (Caio Blat), Betto (Daniel de Oliveira), Oswaldo (Ângelo Antônio), Fernando (Léo Quintão) e Ivo (Odilon Esteves) passam a apoiar o grupo guerrilheiro Ação Libertadora Nacional, comandado por Carlos Marighella (Marku Ribas). Por isso, ficam na mira das autoridades policiais.
56 - Bom Burguês
José Wilker é um bancário que devia dinheiro do banco em que trabalha para financiar organizações de esquerda da época da ditadura política. Mas a certa altura, um dos grupos financiados pelo personagem é preso e forçado a identificar o homem que fornece dinheiro a guerrilha. Esse clássico do cinema nacional dirigido por Oswaldo Caldeira, é baseado num episódio real envolvendo um funcionário do Banco do Brasil acusado de desviar milhões.
57 - Cabra Cega
Cabra-cega é um thriller político. A trama principal trata da relação limite de Tiago e Rosa, dois jovens militantes da luta armada, que vivem o sonho do projeto revolucionário.
Alojados num bairro tradicional de São Paulo, no belo apartamento do arquiteto Pedro, um simpatizante da causa, eles vão perdendo a razão com os acontecimentos vertiginosos e incontroláveis daqueles tempos. O pano de fundo é um Brasil amordaçado e sem liberdades democráticas.
Tiago (Leonardo Medeiros), o comandante de um "grupo de ação" de uma das organizações da ultra-esquerda brasileira, ferido à bala em uma emboscada da polícia, é obrigado a se esconder na casa de Pedro (Michel Bercovitch).
Estamos em setembro de 1971, a organização está debilitada e discute o abandono da estratégia armada. O projeto de derrubar a ditadura pela violência fracassou completamente.
Rosa (Débora Duboc), uma militante de base e filha de operário, é o contato de Tiago com o mundo, a vida, a fantasia. É também sua enfermeira.
Mateus (Jonas Bloch), o dirigente da organização, trabalha incansavelmente para salvar o que restou dos seus quadros. Pedro começa a temer pela sua segurança e passa a ter um comportamento ambíguo. Tiago cria suspeitas de que ele é um traidor.
A situação externa vai se deteriorando: a morte de Lamarca, os arrependidos, o avanço contínuo da repressão. Tiago e Rosa se entregam a uma paixão urgente.
58 - Dois Corregos
Em meio à repressão imposta pela ditadura militar vivem Ana Paula (Vanessa Goulart) e Lydia (Luciana Brasil), duas adolescentes burguesas e inexperientes que passam uma temporada em uma fazenda. Lá elas conhecem Tereza (Ingra Liberato) e convivem por um fim de semana prolongado com o tio de uma delas, Hermes (Carlos Alberto Riccelli), um homem misterioso que está clandestino no país.
59 - Eles não usam Black-tie
Em São Paulo, em 1980, o jovem operário Tião (Carlos Alberto Riccelli) e sua namorada Maria (Bete Mendes) decidem se casar ao saber que a moça está grávida. Ao mesmo tempo, eclode um movimento grevista que divide a categoria metalúrgica. Preocupado com o casamento e temendo perder o emprego, Tião fura a greve, entrando em conflito com o pai Otávio (Gianfrancesco Guarnieri), um velho militante sindical que passou três anos na cadeia durante o regime militar.
Baseado em obra de Gianfrancesco Guarnieri. Premiado no Festival de Veneza.
60 – Lamarca
Crônica dos últimos anos na vida do capitão do exército Carlos Lamarca (Paulo Betti) que, nos anos da ditadura, desertou das forças armadas, e passou a fazer oposição, tornando-se um dos mais destacados líderes da luta armada.
61 - Marighella - Retrato Falado do Guerrilheiro
Marighella, filme do documentarista brasileiro Silvio Tendler, o documentário conta a história, as polêmicas, as vitórias e derrotas de Carlos Marighella, um dos líderes da luta armada contra a ditadura militar no Brasil.
Autor do "Manual do Guerrilheiro Urbano" foi fundador da Ação Libertadora Nacional, primeiro movimento armado pós-64. Foi homenageado com o filme no ano em que completaria 90 anos.
62 - O BEM AMADO
Baseado na obra de Dias Gomes, “O Bem Amado” conta a história do prefeito Odorico Paraguaçu, que tem como meta prioritária em sua administração na cidade de Sucupira a inauguração de um cemitério. É apoiado pelas irmãs Cajazeiras - com as quais o político viúvo mantém relações muito próximas. E tem em Vladimir (Tonico Pereira), dono do único jornal da cidade, seu principal opositor. A história passada no início dos anos 60 é narrada por Neco Pedreira (Caio Blat), um jovem que se apaixona por Violeta (Maria Flor), a filha do prefeito, moça moderna que estuda na capital. Os dois vivem um romance proibido enquanto Odorico sonha em abrir o cemitério municipal. Por falta de defunto, o prefeito nunca consegue realizar sua meta. Odorico arma situações para que alguém morra - inclusive importando um moribundo (Ernesto) que não morre e contratando Zeca Diabo, o matador responsável pela morte de seu antecessor.
63 - O Desafio
Por tratar do romance entre a mulher de um rico industrial, Ada e Marcelo (Vianinha), um estudante de esquerda, foi entendido como apologia do amor entre as classes. Passou pela censura do regime militar. Pode-se dizer que o diretor quis investigar as razões do Golpe Militar de 1964 (a traição da burguesia industrial, que não se mostrou progressista) e seu impacto psicológico sobre os intelectuais.[carece de fontes]
O filme terminou quando Glauber Rocha, Carlos Heitor Cony, Flávio Rangel, Paulo Francis e outros foram presos em 1965, no fim da escadaria do bairro carioca da Glória, perto de um hotel onde esses intelectuais protestaram contra a ditadura militar diante de autoridades internacionais.
64 - Pra Frente, Brasil
Em 1970, na época dos anos de chumbo e do dito "milagre econômico", o Brasil vibra com a Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo sediada no México. Enquanto isso, prisioneiros políticos são torturados por agentes da repressão oficial e inocentes também acabam sendo vítimas dessa violência.
Jofre Godoi da Fonseca é um pacato trabalhador de classe média, casado com Marta, com quem tem dois filhos. Miguel, seu irmão, goza dos mesmos privilégios que ele, apesar de amar Mariana, uma guerrilheira de esquerda. Quando Jofre divide um táxi com um militante de esquerda, é tido como "subversivo" pelos órgãos de repressão. É preso e submetido a inúmeras sessões de tortura.
Miguel e Marta tentam encontrá-lo através dos meios legais, mas se deparam com a relutância da polícia em investigar o desaparecimento. Com o telefone grampeado, Miguel recebe Mariana em casa, ferida após um fracassado assalto a banco. É quando ele fica sabendo da atuação de um grupo de repressão política patrocinado por empresários.
Enquanto isso, Jofre consegue fugir de seu cativeiro, mas é alcançado pela Veraneio de seus algozes, que assistiam à cena escondidos. Barreto, o chefe dos torturadores sai do veículo e vai pessoalmente verificar o estrago que seus homens haviam feito em Jofre. Cumprido o dever, retornam ao cativeiro onde, por conta das torturas sofridas, o inocente acaba morrendo ao som dos gols do jogo Brasil versus Itália e da marchinha do tricampeonato, "Pra frente, Brasil".
65 - Que é Isso Companheiro
O enredo conta, com diversas licenças ficcionais, a história verídica do sequestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Burke Elbrick, em setembro de 1969, por integrantes dos grupos guerrilheiros de esquerda MR-8 e Ação Libertadora Nacional, que lutavam contra a ditadura militar do país na época e pretendiam trocar o embaixador por companheiros presos. Alguns nomes dos personagens ligados à guerrilha foram trocados em relação a seus nomes verdadeiros no livro e na vida real.
66 - Zuzu Angel
Conta a história da estilista Zuzu Angel que teve seu filho torturado e assassinado pela ditadura militar. Ela também foi morta em um acidente de carro forjado pelos militantes do exército ditatorial em 1976.
10 - REDEMOCRATIZAÇÃO AOS DIAS ATUAIS
67 – Greve
Dirigido por Leon Hirszman e lançado apenas em 1989, o documentário fala sobre o movimento grevista de metarlúgicos do ABC paulista em 1979.
O vídeo cobre os acontecimentos, acompanhando a trajetória do movimento de 150 mil metalúrgicos em luta por melhores salários e condições de vida, que sem obter êxito em suas reivindicações, decidem-se pela greve, afrontando a sociedade empresarial da época e o governo militar. Este responde com uma intervenção no sindicato da categoria, mobiliza numeroso contingente policial e com isso inicia-se uma grande operação de repressão. Mesmo sem espaço para realizar suas assembléias e com todo o clima de tensão, os operários do ABC conseguem enormes e rápidos avanços de solidariedade e consciência de classe, que em tantos momentos fazia com que os operários superassem seu próprio líder carismático. Passados 45 dias, patrões e empregados chegam a um acordo, talvez não perfeito como a classe exigia, mas daí pra frente o movimento sindical nunca mais seria o mesmo.
68 - LULA - O FILHO DO BRASIL
Lula, o Filho do Brasil é um filme brasileiro de 2009, inspirado na trajetória do ex-presidente do país, Luiz Inácio Lula da Silva. Dirigido por Fábio Barreto, o filme estreou no Brasil no primeiro dia de 2010[1] e estava previsto para estrear em toda América do Sul também no início de 2010.[2] Foi considerada a mais cara produção do cinema brasileiro (R$ 16 milhões) até o lançamento de Nosso Lar, no mesmo ano.
11 - MEMORIA E PRATRIMONIO HISTORIA
69 - Narradores de Jave
A pequena cidade de Javé será submersa pelas águas de uma represa. Seus moradores não serão indenizados e não foram sequer notificados porque não possuem registros nem documentos das terras. Inconformados, descobrem que o local poderia ser preservado se tivesse um patrimônio histórico de valor comprovado em "documento científico". Decidem então escrever a história da cidade - mas poucos sabem ler e só um morador, o carteiro, sabe escrever.Depois disso, o que se vê é uma tremenda confusão, pois todos procuram Antônio Biá, o "autor" da obra de cunho histórico, para acrescentar algumas linhas e ter o seu nome citado.
MEUS SINCEROS E VIVOS PARABENS, OS HISTORIADORES DEVERIAM SE PREOCUPAR MAIS COM A PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA SOBRE A HISTÓRIA DO BRASIL. MATERIAL CIENTIFICO E DIDÁTICO RICO PARA A ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE NOSSA HISTÓRIA.
ResponderExcluirDr. Dimas José Batista
UFT - Universidade Federal do Tocantins
Colegiado de História
Campus de Araguaína - TO
ESTOU EXTREMAMENTE FELIZ, POR SABER QUE AGORA POSSO CONFIAR E TENHO EM QUEM CONFIAR, JÁ QUE A HISTÓRIA DO BRASIL É TIDA POR MUITAS VEZES COMO ESTÓRIA, FICÇAO OU ATÉ MESMO ESCONDIDA DO POVO. A PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA HOJE TORNA-SE SEM VIDA, SEM HISTÓRIA QUE MOVE,COMOVE,INSPIRA E INSTRUI O CIDADÃO. O SABER E CONHECER, TRANSFORMA AS PESSOAS, MOSTRA NOVOS CAMINHOS, CAMINHOS RICOS. PRECISAMOS DE UM MUNDO INTELIGENTE E UNIDO,PARA VIVERMOS MELHOR!
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