sábado, 17 de dezembro de 2011
Egito: militares matam 8 pessoas e deixam 299 feridas (+ Vídeo)
Umas 8 pessoas morreram no Cairo, capital egípcia, nesta sexta-feira,
e outros 299 resultaram feridos pelos atos de violência que se deram quando funcionários
militares tentaram reprimir uma manifestação de civis, que acontecia em frete
da sede do Conselho de Ministros, informou as autoridades lacais.
O subsecretario de Segurança, Adel Adaui, informou neste sábado que o
balanço das vítimas “de sexta-feira diante da sede do Governo foi de oito mortos
e 299 feridos”.
Adel Adaui foi citado pela agencia oficial Mena. O balanço anterior
era de 3 mortos e 257 feridos.
Foi comunicado que várias pessoas foram presas pelas forças da ordem
pública, mas, uma fonte anónima não especificou o número de detenções.
Na manhã deste sábado, agentes de segurança foram implantados nos
arredores da zona governamental para oferecer segurança e evitar que se repitam
os cenários da jornada anterior.
De acordo com a televisão local, os arredores do centro da cidade do
Cairo se encontram cercados pelos alambrados colocados por soldados e policiais.
Dirigente do movimento de oposição, Hermanos Masulmanes, condenou os
violentos acontecimentos e afirmou que observou com assombro a forma como o
Exercito “matou a cidadãos e feriu a muitos deles” nas ruas do Parlamento e
Qasr al Aini, vizinhos a sede do Governo.
“Não se tem punido a nenhum dos militares que ordenaram e levaram a
cabo estes crimes”, ressaltaram os líderes dessas organizações através de um
comunicado lançado neste sábado.
Os violentos acontecimentos se produziram enquanto se realizava a
conta dos votos do primeiro turno da segunda fase das eleições parlamentares
que se realizam no Egito desde o último dia 28 de novembro, nas quais até agora,
dominam os partidos islâmicos.
Desde o final do mês passado, um grupo de ativistas e manifestantes
acampou em frente da sede do Governo em descontentamento pela nomeação de Kamal
Ganzuri como primeiro ministro, que ocupou este cargo durante o governo do
ex-presidente Hosni Mubarak.
Fonte:
Tradução:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)
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