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sábado, 10 de dezembro de 2011

Estados Unidos treina a opositores sírios na Turquia

Os especialistas militares dos EUA e OTAN treinam a um grupo armado de opositores sírios na cidade de Hakkari, no sudoeste da Turquia, segundo afirmam vários meios de comunicação turcos. Neste contexto, a investigadora Nagham Salman comentou a RT que não acredita que o EUA e a OTAN se atrevam a realizar uma intervenção militar “por medo da Rússia que apoia ao presidente Bashar al Assad”.  

Uma ex-funcionária do FBI, Sibel Edmonds, tem comunicado que estas atividades começaram em maio passado. Ademais, segundo algumas testemunhas, os norte-americanos vendem armas aos rebeldes sírios através da base militar de Indzhirlyk, no território da Turquia, e os prestam ajuda financeira.




 

Especialista: “EUA e  OTAN não entraram na Síria por medo da Rússia”.  

A especialista em Oriente Médio Nagham Salman comentou a situação a RT e disse que acredita que os estadunidenses “não entram ali para uma intervenção militar. Não é porque não querem, é porque têm medo das mensagens que saem da Rússia cada dia. Estão ali já a muito tempo para vender armas aos rebeldes, aos terroristas, isto já está confirmado e tem sido confirmado. Estão ali para facilitar a entrada de mais terroristas que têm atacado ao exercito, que tem atacado a gente civil, e agora com a fronteira da Turquia, recebem o apoio dos líbios, de EUA e da Turquia.

As palavras da especialista devem ser confirmadas com a publicação na Síria de algumas gravações em que vários terroristas admitem que atacavam as forças sírias, realizavam sabotagens, produziam e armazenavam artefatos explosivos e matavam aos cidadão civis.   

Se a intervenção dos EUA é repetir o senário líbio na Síria, porque não atuar diretamente como já fez no país africano? Salman sustenta que Ocidente não interveio militarmente de forma direta por varias razões. Primeira, é que a crise econômica na Europa e nos EUA não permite financiar uma guerra contra a Síria, como o fez na Líbia.

Em segundo lugar, é uma provável reação em cadeia que pode se desencadear numa terceira guerra mundial. Segundo Salman, “A Rússia e a China apoiam muito ao presidente Bashar al Assad e tem mandado muitas mensagens, especialmente, a Rússia, que não permite a intervenção militar, e se isso acontecer a Rússia vai reagir, Irã entraria, Rebola no Líbano também entraria, então a OTAN e a Europa têm medo do que poderia acontecer. Rússia esta agora no Mediterrâneo para dizer ‘estamos aqui para evitar um terceira guerra mundial, estamos aqui para evitar um intervenção militar contra a Síria”.

A especialista, que se encontra em Damasco, sublinhou que neste momento “a vida é muito normal” e que o conflito se concentra apenas na cidade de Hons, que “está numa situação muito complicada”.

Assim mesmo, enfatizou que o ataque que sofreu Hons, por parte do denominado “Exercito Livre da Síria” “não é uma oposição nacional, não lhe interessa a Síria, nem lhe interessa o povo da sírio. Estão fazendo tudo o que interessa ao inimigo da Síria, representado pelos EUA e Israel”, concluiu Salman.

A pressão turca

Utilmente a Síria, que está sobre constante pressão do Ocidente, pela instável situação dentro do país, tem enfrentado uma serie de sanções aprovadas pela Liga Árabe. Há dois dias, a Turquia anunciou um novo conjunto de sanções econômicas contra a Síria.  Ankara decidiu impor um imposto de 30% aos bens importados da Síria.

De acordo com as autoridades turcas, esta medida foi tomada em resposta a um imposto similar sobre os produtos turcos na Síria e também como símbolo de protesto contra a dura repressão por parte do Governo sírio as manifestações da oposição.
A relação entre a Síria e a Turquia, ex-parceiros, tem deteriorado drasticamente depois que Ankara criticou ao presidente sírio, Bashar al Assad, especialmente, condenando a brutal repressão dos distúrbios no país.

Fonte:

http://actualidad.rt.com/actualidad/internacional/issue_33423.html

Tradução:

Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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