O chefe do Exercito Paquistanês, Ashfaq Pervez Kiani, anunciou que seus soldados têm direito a usar todo tipo de medidas para rechaçar qualquer agressão apesar do preço e das consequências.
Por sua parte, o chefe do Exercito da OTAN no Afeganistão, John R. Allen, comunicou que não exclui a possibilidade de repetir o ataque aéreo da OTAN do mês passado, que custou a vida de 26 soldados paquistaneses e deixou feridos pelo menos 14.
Por “razões de segurança”, Paquistão decidiu bloquear a Passagem de Khyber, a rota que discorre pela Cordilheira Safid até a fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão e que conduz ao noroeste, onde a missão da OTAN no Afeganistão e a Força Internacional de Assistência a Segurança (ISAF, por sua sigla em Inglês) recebem mais da metade de seus suprimentos.
Calcula-se que entre 2004 a 2011 estes ataques deixaram um saúdo de 2.292 e 2.864 vitimas paquistanesas (entre 385 e 775 delas, civis). Segundo especialistas britânicos, que citam como fontes a mais de 2.000 informes dos meios de comunicação, documentos filtrados por Wikileaks e testemunhos pessoas, dos ataques da OTAN contra os talibãs, durante estes sete anos se tem cobrado a vida de pelo menos 168 crianças paquistanês.
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