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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

"Ameaças ao consulado venezuelano: Washington reconhece sua "impotência”

Por: Jean Guy Allard

Ao reduzir a "preocupações não significativas", as ameaças e intimidações manifestadas contra o Consulado da Venezuela em Miami, o Departamento de Estado reconheceu que está impotente diante dos círculos terroristas cubano-venezuelanos de Miami, patrocinados pela CIA e protegidos pelo FBI.

Coincidência significativa. Enquanto em Washington o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner, reconhecia que seus serviços souberam, em dezembro, de "preocupações" do consulado venezuelano de Miami em relação à campanha de calúnias desencadeada nos meios locais contra a Venezuela, Cuba e Irã; nesta mesma cidade a ex-presidenta do Panamá se reunia na Rádio Mambi, "ao vivo", com o terrorista Luis Posada Carriles e seus cúmplices indultados.

A operação suja liderada há meses pelo ex-funcionário Roger Noriega e a congressista Ileana Ros-Lehtinen - eleita com uma campanha a favor do terrorista Orlando Bosch e que hoje lidera o comitê de apoio a Luis Posada - agita há semanas os círculos cubano-americanos e venezuelanos, que multiplicam as manifestações de ódio contra a Venezuela, com a complacência da mídia.

O porta-voz Max Toner informou à imprensa credenciada à Casa Branca que os Estados Unidos "prestou ajuda" ao consulado diante do que chamou de "preocupações menores de segurança", que qualificou de "não significativas".

Com a clara intenção de reduzir a importância do caso, acrescentou que "preocupações de segurança" não são iguais a "ameaças".

Estas últimas devem ser reportadas, disse, "ao escritório de segurança diplomático do Departamento de Estado, que trabalha com as agências de segurança, para seguir os passos adequados".

Estas "agências de segurança" são, sem dúvidas, a CIA, que há anos estabeleceu em Miami um criadouro de terroristas que continua ativo, e o FBI, cujos oficiais se dedicam a apadrinhar a comunidade de terroristas foragidos de todo o continente e a protegê-los dos seus inimigos.

E onde conotados terroristas e uma presidenta que os indultou podem abertamente fraternizar em uma estação de rádio, que desde sempre estimulou o terrorismo.

A MÁFIA CUBANO-AMERICANA

O estreito vínculo dos elementos violentos da rede "antichavista", estes mesmos que provocaram incidentes em frente ao consulado venezuelano, com os numerosos grupos cubano-americanos associados ao terrorismo não é um segredo para ninguém na metrópole do sul da Flórida.

A presença nesta cidade de vários foragidos da justiça venezuelana, procurados por atos terroristas, entre os quais o ex-militar José Colina e Raul Díaz, autores de atentados contra representações diplomáticas em Caracas, é autorizada pelo próprio Departamento de Estado. Como também autoriza a presença de meia dúzia de indivíduos vinculados ao covarde assassinato do Procurador venezuelano Danilo Anderson.

No dia 6 de abril de 2004, o Sun-Sentinel revelou a existência de um campo de treinamento, a pouca distância de Miami, do grupo terrorista Comandos F-4 de Miami, onde dezenas de indivíduos se preparavam para realizar ações terroristas. O repórter do jornal foi ao FBI para saber porque a polícia federal não se interessava por esta atividade altamente ilegal e perigosa dos conotados delinquentes.

Judy Orihuela, a porta-voz do FBI, respondeu então, textualmente: "Os comandos terroristas cubano-americanos não são uma prioridade para a polícia federal no sul da Flórida".

No dia 29 de janeiro de 2003, em um artigo intitulado Miami´s Little Havana Finds New Foe in Venezuela Leader (A pequena Havana de Miami encontra um novo inimigo no líder da Venezuela), publicado pelo The Wall Street Journal, aparecia ilustrado o cúmulo da inércia criminosa do FBI.

Nesse dia, o jornal da comunidade financeira estadunidense descreveu como em Miami, Frómeta, chefe dos Comandos F-4, podia se dar ao luxo de anunciar impunemente, junto ao capitão golpista venezuelano Luis Eduardo García, a criação de uma aliança cívico-militar que propõe "derrubar os presidentes Fidel Castro e Hugo Chávez".

Comandos F-4 é só uma das organizações com passado terrorista toleradas em Miami, onde possuem locais e pessoal permanente. Todas são regularmente visitadas por venezuelanos extremistas que inclusive se manifestam em suas assembleias.

Na cidade da congressista Ileana Ros-Lehtinen, eleita fazendo campanha a favor do terrorista Orlando Bosch e que preside o comitê de apoio a Luis Posada Carriles, não há nada de surpreendente.

Em Washington, sabe-se também como o próprio presidente Obama se comprometeu publicamente em participar de eventos convocados pela Fundação Nacional Cubano-americana, que financiou operações de Posada contra Cuba, em suas campanhas de recoleção de fundos na Flórida. E que se exibiu ao lado de seu chefe, José "Pepe" Hernández, cúmplice de suas atividades.

Depois do fechamento do consulado por Caracas, a máfia cubano-venezuelana continua com suas manifestações de agressividade e suas provocações, ironicamente sob o pretexto de se opôr à decisão gerada por eles mesmos.

E na primeira fila destes "protestos" aparecem estes mesmos indivíduos que geraram uns quantos complôs fracassados de magnicídio, e que continuam sonhando, dia e noite, com atentar contra a Revolução Bolivariana do presidente Hugo Chávez. Com o apoio de ex-funcionários do próprio Departamento de Estado, golpistas como Otto Reich e Roger Noriega, ambos associados à chamada "comunidade de inteligência".

Ironicamente, o Departamento de Estado é quem faz a infame lista de "países patrocinadores do terrorismo", com a qual denigre as nações que se recusam a se ajoelhar diante do poder imperial.

Fonte:

http://multimedia.telesurtv.net/pt/opinion/ameacas-ao-consulado-venezuelano-washington-reconhece-sua-impotencia/

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