terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Ataque a Irã na agenda secreta dos EUA
Os esforços feitos nos bastidores por parte dos EUA
indicam que Washington acredita que a chamada ameaça de um Irã nuclear só será
eliminada através de uma guerra, afirma um especialista político.
“Claramente, as sanções são somente uma ferramenta disponível
nas mãos de Washington, porém, os esforços nos bastidores estão sendo feitos para
demonstrar que as sanções não podem sufocar as ameaças em longo prazo e que a
ameaça do chamado Irã nuclear só será eliminada através de uma guerra”,
escreveu o especialista sobre o Oriente Médio Ismail Salami.
Explicou ademais que a Casa Branca criou uma atmosfera
de que o Irã é uma ameaça global mesmo sem um programa de armas nucleares.
Para os países ocidentais, “o Irã é essencialmente
visto como uma ameaça com ou sem programa de armas nucleares já que foi
incorporado nesta enferma forma de pensar”, disse Salami.
O analista também advertiu que a mesa que tem
preparado Washington para o Irã parece ser suficientemente grande para manter
mais opções contra Teerã.
“Este é o ponto que o Irã tem captado bem e o exercício
militar de 10 dias, no estratégico Estreito de Ormuz, deve ser tomado como uma
mensagem aos belicistas de que a ameaça é a única resposta à ameaça”, concluiu
Salami.
Washington e Tel Aviv repetidamente tem ameaçado a
Teerã com a “opção” de um ataque militar, baseado na acusação de que o trabalho
nuclear do Irã pode consistir de um aspecto militar encoberto.
O Irã argumenta que tem o direito a desenvolver e
adquirir tecnologia nuclear com propósitos pacíficos como signatário do Tratado
de Não Proliferação Nuclear e membro da Agência Internacional de Energia Atômica.
Em dezembro, a Força Naval do Irã pôs em macha exercícios
militares massivos de 10 dias no Estreito de Ormuz para demonstrar que o país
está pronto para defender a si mesmo contra qualquer intervenção militar.
Fonte:
Tradução:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz
história)
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