domingo, 15 de janeiro de 2012
EUA fortalecerá presença militar na Ásia Pacífica
O presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu hoje
fortalecer a presença militar de seu país na região da Ásia Pacifica, apesar
das restrições fiscais.
O presidente fez estas declarações quando deu a
conhecer uma estratégia de defesa nacional modificada para uma nova era de
austeridade.
“Vamos fortalecer nossa presença na Ásia Pacifica e
as reduções do orçamento não será a custa desta região crítica”, afirmou
durante uma conferência no Pentágono junto ao secretario de Defesa, Leon
Paneta, e o presidente dos chefes Conjuntos do Estado Maior, Martin Dempsey.
“Continuaremos investindo em nossa associação e
alianças críticas, incluindo a OTAN… vamos a permanecer atentos, em especial no
Oriente Médio”, acrescentou.
A Revisão Estratégica de Defesa, ordenada pelo presidente,
estabelecerá redução de mais de 450.000 milhões de dólares no orçamento de
defesa durante a próxima década. O Pentágono recebe mais de 600.000 milhões de
dólares ao ano como orçamento base e gastos com a manutenção de guerras.
O exército americano deve ser capaz de garantir a
segurança nacional com forças terrestres convencionais menores, disse Obama. O
presidente prometeu livra-se de “sistemas da era da Guerra Fria obsoletos” e
investir nas capacidades necessárias para o futuro, incluindo a inteligência, a
vigilância e o reconhecimento, assim como, o combate ao terrorismo.
“Nosso exército será menor, mas… ágil, flexível e
pronto em toda sua capacidade para as contingencias e ameaças”, considerou.
Apesar dos desafios fiscais, o gasto de defesa
continuará crescendo, mas a um ritmo mais lento, disse o presidente.
“Nos últimos 10 anos, desde o 11 de setembro (de
2011), nosso orçamento de defesa cresceu a um ritmo extraordinário”, indicou. “Nos
próximos 10 anos, o crescimento no orçamento de defesa se desacelerará, mas o
fato é este: seguirá crescendo”.
O presidente pediu de novo aos legisladores que
façam o trabalho de redução de déficit de acordo com a Lei de Controle de Orçamento
aprovada pelo Congresso do ano passado.
O painel bipartidário do Congresso alcançou acordo
para definir um plano de redução do déficit, exigido pela lei, que poderia
provocar reduções generalizadas, incluindo o gasto de defesa.
Fonte:
Tradução:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz
história)
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