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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

EUA perde aliados em seus combates contra o Irã

Turquia, um tradicional aliados dos Estados Unidos, anunciou que não está disposta a apoiar as sanções que Washington impõe a Teerã em resposta ao avanço do programa nuclear iraniano.

“Não queremos nos sentir atados pelas sanções aplicadas unilateralmente ou por um grupo de países que não emanam de uma decisão das Nações Unidas”, disse em um conferência de imprensa o porta-voz da cancelaria turca, Selcuk Unal.

As medidas financeiras dos EUA representam sanções a qualquer instituição estrangeira que negocie com o Banco Central do Irã para comprar petróleo.

Mas, para a Turquia seria difícil fazer o mesmo porque é um consumidor importante do petróleo iraniano. China sustenta uma postura semelhante, apesar dos esforços de uma delegação americana que visitou recentemente o país asiático.

Japão, em mudança, se mostrou partidária de Washington, embora que a União Europeia discuta o novo paco de sanções contra Teerã no fim deste mês, que segundo alguns especialistas, a EU poderia congelar o assunto por seis meses.

“A comunidade internacional perceberia tais medidas econômicas e um hipotético ataque contra a república islâmica, como passos para mudança do regime de Teerã”, considerou por sua vez o vice-ministro da chancelaria russa, Guennadi Gatílov. O diplomata destacou também que as sanções internacionais deteriorarão a economia do Irã, mas, não ajudarão a resolver o conflito.  

O Irã, por sua parte, anunciou que está disposto a retomar “negociações serias” com a participação da Alemanha, China, EUA, França, Inglaterra e Rússia, de acordo com as declarações de Saeed Jalili, responsável pelas conversações com o Ocidente sobre o programa nuclear.

Entretanto, os especialistas se preocupam pelo clarão militar que parece adquirir o conflito despois que o Irã ameaçou bloquear o Estreito de Ormuz se os EUA enviassem vários porta-aviões de combate às regiões próximas das costas iranianas.

Fonte:


Tradução:

Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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