Durante uns milênios, chamou-se de Egito apenas o valo do rio Nilo no seu curso baixo. Naquela antiguidade remota, o clima local era mais fresco e mais branco, as chuvas caíam com mais frequência do que agora. Durante as enchentes de outono, as águas do Nilo inundavam umas áreas gigantescas nas suas margens. Então nessa terra submergida se depositava o lodo fértil trazido pelo rio desde as nascentes.
Um tema freqüente dos nossos programas é o Egito Antigo, seus mistérios e enigmas não desvendados até o dia de hoje.
Mas também havia existido o Egito Arcaico do qual possuímos umas informações históricas escassas, avulsas e às vezes contraditórias. Pois, o que é que se sabe hoje daqueles tempos remotos?
Durante milênios, chamou-se de Egito apenas o valo do rio Nilo no seu curso baixo. Naquela antiguidade remota, o clima local era mais fresco e mais brando, as chuvas caíam com mais frequência do que agora. Durante as enchentes de outono, as águas do Nilo inundavam umas áreas gigantescas nas suas margens. Então nessa terra submergida se depositava o lodo fértil trazido pelo rio desde as nascentes.
As condições naturais no vale do Nilo favoreciam a agricultura, como provam os achados feitos pelos arqueólogos nas camadas culturais mais antigas. Lá foram encontradas umas ferramentas agrícolas habilmente fabricadas de sílex e cobre.
O desenvolvimento dos ofícios facilitou os primeiros contatos comerciais. Além de umas lanchas pequenas para caça eram construídos barcos multirremos governados por um leme grande. Então havia muito poucos barcos movidos a vela.
A etnia egípcia formou-se, possivelmente, através de uma mistura de tribos do Nordeste Africano e Próximo Oriente.
Como era o aspeto dos homens da época, como viviam eles e de que se alimentavam?
A julgar pelas imagens e restos ósseos chegadas até nós, os habitantes do Egito Arcaico eram de cabelo preto e pele morena de compleição robusta. Os homens usavam nos ombros peles de feras e traziam um avental curto de linho, enquanto que as mulheres traziam vestes longas também de linho. Os pés eram calçados com sandálias de couro. O corpo era frequentemente tatuado. Tanto os homens como as mulheres traziam anéis, braceletes e pendentes de pedra e osso, assim como colares de sílez, quartzo e cornalina. As mulheres enfeitavam o cabelo com pentes ornamentados de marfim e alfinetes de cabeça. Naquela época, as pessoas sabiam construir moradias de junco trançado embebido em argila e, depois, de tijolos secos ao sol.
Um dos achados arqueológicos mais relevantes datando da época do Egito Arcaico é o sítio de Merimde, que existiu no quinto milênio antes da nossa era.
Seus habitantes viviam em uns casebres cônicos de junco. Essas construções tinham ao lado uns buracos com vasilhas de água cestas para grãos. Lá foram também encontrados numerosas foices de pedra e trituradoras de grãos, assim como ossos de peixes, anzóis e harpões. Como é se se supor, as pescas eram, além da agricultura, uma ocupação importante dos seus habitantes.
Um achado raríssimo feito em Merimda é uma cabeça quebrada em terracota, a qual foi restaurada pelos especialistas. No momento, é uma das imagens do Homem mais antigas desde sempre encontradas no Egito.
Da época do Egito Arcaico chegaram até nós umas taças e bilhas em diorite e pórfiro, colheres em marfim ricamente adornadas com figuras entalhadas de animais. Embora naqueles tempos os Egípcios desconhecessem a roda de oleiro, fabricavam em grande quantidade umas louças de barro admiráveis das mais variadas formas. Atualmente, cerâmicas egípcias vermelhas e negras cobertas de desenhos geométricos constituem o orgulho de muitos museus do mundo. Já as artes plásticas mergulham suas raízes naquelas estatuetas toscas feitas de madeira, marfim ou pedra.
Naqueles tempos remotos, o reino animal do vale do Nilo era muito variado. A julgar por uns achados arqueológicos, viviam então no Egito elefantes, girafas, hipopótamos e ocapis. Os habitantes ancestrais do vale do Nilo eram hábeis caçadores e exímios pescadores. Perseguiam os animais mais perigosos, tais como o leão e o touro, armados com arcos e flechas, atacando hipopótamos e jacarés com harpões e lanças. Aquelas façanhas aparecem eternizadas em uns desenhos primitivos gravados em umas rochas no vale do Nilo.
Os conhecimentos hoje disponíveis não permitem identificar com exatidão a época de nascimento de um Estado naquela região. Os estudiosos ainda não conseguem associar de modo fidedigno os testemunhos deixados pelos monumentos materiais mais antigos com uns indícios remotos indiretos contidos em fontes escritas posteriores. É porque conhecemos a história da sociedade egípcia da época do Primeiro Reinado somente em linhas gerais.
Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/2010/08/09/15039116.html
Um tema freqüente dos nossos programas é o Egito Antigo, seus mistérios e enigmas não desvendados até o dia de hoje.
Mas também havia existido o Egito Arcaico do qual possuímos umas informações históricas escassas, avulsas e às vezes contraditórias. Pois, o que é que se sabe hoje daqueles tempos remotos?
Durante milênios, chamou-se de Egito apenas o valo do rio Nilo no seu curso baixo. Naquela antiguidade remota, o clima local era mais fresco e mais brando, as chuvas caíam com mais frequência do que agora. Durante as enchentes de outono, as águas do Nilo inundavam umas áreas gigantescas nas suas margens. Então nessa terra submergida se depositava o lodo fértil trazido pelo rio desde as nascentes.
As condições naturais no vale do Nilo favoreciam a agricultura, como provam os achados feitos pelos arqueólogos nas camadas culturais mais antigas. Lá foram encontradas umas ferramentas agrícolas habilmente fabricadas de sílex e cobre.
O desenvolvimento dos ofícios facilitou os primeiros contatos comerciais. Além de umas lanchas pequenas para caça eram construídos barcos multirremos governados por um leme grande. Então havia muito poucos barcos movidos a vela.
A etnia egípcia formou-se, possivelmente, através de uma mistura de tribos do Nordeste Africano e Próximo Oriente.
Como era o aspeto dos homens da época, como viviam eles e de que se alimentavam?
A julgar pelas imagens e restos ósseos chegadas até nós, os habitantes do Egito Arcaico eram de cabelo preto e pele morena de compleição robusta. Os homens usavam nos ombros peles de feras e traziam um avental curto de linho, enquanto que as mulheres traziam vestes longas também de linho. Os pés eram calçados com sandálias de couro. O corpo era frequentemente tatuado. Tanto os homens como as mulheres traziam anéis, braceletes e pendentes de pedra e osso, assim como colares de sílez, quartzo e cornalina. As mulheres enfeitavam o cabelo com pentes ornamentados de marfim e alfinetes de cabeça. Naquela época, as pessoas sabiam construir moradias de junco trançado embebido em argila e, depois, de tijolos secos ao sol.
Um dos achados arqueológicos mais relevantes datando da época do Egito Arcaico é o sítio de Merimde, que existiu no quinto milênio antes da nossa era.
Seus habitantes viviam em uns casebres cônicos de junco. Essas construções tinham ao lado uns buracos com vasilhas de água cestas para grãos. Lá foram também encontrados numerosas foices de pedra e trituradoras de grãos, assim como ossos de peixes, anzóis e harpões. Como é se se supor, as pescas eram, além da agricultura, uma ocupação importante dos seus habitantes.
Um achado raríssimo feito em Merimda é uma cabeça quebrada em terracota, a qual foi restaurada pelos especialistas. No momento, é uma das imagens do Homem mais antigas desde sempre encontradas no Egito.
Da época do Egito Arcaico chegaram até nós umas taças e bilhas em diorite e pórfiro, colheres em marfim ricamente adornadas com figuras entalhadas de animais. Embora naqueles tempos os Egípcios desconhecessem a roda de oleiro, fabricavam em grande quantidade umas louças de barro admiráveis das mais variadas formas. Atualmente, cerâmicas egípcias vermelhas e negras cobertas de desenhos geométricos constituem o orgulho de muitos museus do mundo. Já as artes plásticas mergulham suas raízes naquelas estatuetas toscas feitas de madeira, marfim ou pedra.
Naqueles tempos remotos, o reino animal do vale do Nilo era muito variado. A julgar por uns achados arqueológicos, viviam então no Egito elefantes, girafas, hipopótamos e ocapis. Os habitantes ancestrais do vale do Nilo eram hábeis caçadores e exímios pescadores. Perseguiam os animais mais perigosos, tais como o leão e o touro, armados com arcos e flechas, atacando hipopótamos e jacarés com harpões e lanças. Aquelas façanhas aparecem eternizadas em uns desenhos primitivos gravados em umas rochas no vale do Nilo.
Os conhecimentos hoje disponíveis não permitem identificar com exatidão a época de nascimento de um Estado naquela região. Os estudiosos ainda não conseguem associar de modo fidedigno os testemunhos deixados pelos monumentos materiais mais antigos com uns indícios remotos indiretos contidos em fontes escritas posteriores. É porque conhecemos a história da sociedade egípcia da época do Primeiro Reinado somente em linhas gerais.
Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/2010/08/09/15039116.html
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