quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Jornalista britânica desmente violência descrita pelos meios imperialista na Síria
A jornalista britânica, Luzzie Phelan, de visita à
Síria há seis dias, desmentiu nesta terça-feira que no país árabe exista a
exagerada violência descrita nos meios de comunicação imperialistas e assegurou
que suas observações no terreno “nada tem haver” com os que retratam e
apresentam, diariamente, essas campanhas informativas.
Em uma entrevista com a televisão síria, a
jornalista britânica assegurou estar surpreendida, desde que chegou a Damasco
(capital), por não ter visto o “caos prevalecente” ou “o Exército implantado
nas ruas” e nem “os protestos antigovernamentais” que, sistematicamente, preenchem
as notícias dos meios de comunicação ocidentais.
Neste sentido, a colaboradora de meios
internacionais, como Russia Today, considerou que tem visto na capital síria
uma vida normal, “aonde as pessoas vão a suas escolas e negócios” e aonde as
ruas são seguras.
Do mesmo modo, assinalou que se sentiu “particularmente
surpreendida” quando, ao contrario dos protestos contra Bashar Al Assad
transmitidos frequentemente pelas transnacionais mediáticas, assistiu a uma manifestação
pro-governo na Praça Omeya de Damasco e encontrou a milhões de partidários do
chefe de Governo siro felizes de vê-lo e aclamá-lo.
Esta não é a primeira vez que a imagem
proporcionada pelos meios ocidentais sobre a Síria é desmentida; em dezembro
passado, o periodista francês Thierry Meyssan, presidente-fundador da red
Voltaire e da conferencia Axis for Peace, afirmou a Telesur que em seu país existe
uma campanha mediática cujo objetivo é distorcer o que acontece nas revoltas
populares para culpar ao Governo de Al Assad de mortes que “são ficcionais”.
Nessa oportunidade, Meyssan afirmou que as
acusações de mortes na Síria “não são elementos que tenham exagerado, mas,
simplesmente, elementos que têm inventado e que não têm nenhuma sustentação”; afirmação
que já havia sido divulgada em estudos de cadeia informativa Russia Today (RT).
Desde março, meios de comunicações imperialistas têm
acusado ao Governo de Al Assad de reprimir e assassinar a manifestantes
opositores; no entanto, esta violência tem sido atribuída pelas autoridades a
grupos armadas que querem causar a desestabilização do país.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), esta
violência tem deixando a mais de cinco mil pessoas mortas.
Frente a esta situação, em 27 de dezembro de 2011,
chegou à Síria uma missão de observadores da Liga Árabe (LA), integrada por 167
pessoas, para buscar caminhos para a solução da crise.
O presidente Al Assad tem reiterado que a Síria vê
de forma positiva a visita dos observadores árabes, porque “queremos mostrar a
realidade”, que segundo ele, também é contraria aos que é mostrado no Ocidente.
Fonte:
Tradução de:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz
história)
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