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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Novas manobras militares do Irã coincidirão com os maiores exercícios militares conjuntos de Israel e EUA

As massivas manobras militares navais que o Irã anunciou recentemente, que terá lugar dentro da próxima semana, de fechar o estreito de Ormuz, coincidirão com os exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos e Israel na mesma região, o que aumenta as probabilidades de se levarem acaba uma provocação de guerra fabricada por um ou outro.



“Os recentes anunciados exercícios iranianos, cujo nome em código é “O Grande Profeta”, podem coincidir com os principais exercícios navais que Israel e os Estados Unidos têm previsto celebra no Golfo Pérsico”, informa RIA Novosti.   



O comandante naval da Guarda Revolucionaria Iraniano, o almirante Ali Fadavi, disse a agência de noticia FARS à noite que os próximos exercício serão “diferentes” dos anteriores.



O anuncio iraniano dos exercícios navais aumenta ainda mais a escalada retorica depois que os Estados Unidos enviaram o Porta-Avião USS John C. Stennis, que navegou pelo Estreito de Ormuz, em meio dos exercícios de guerra iranianos em torno do fechamento do Estreito, sufocando um pondo chave da passagem do petróleo mundial.



O Irã respondeu disparando misseis durante o exercício e ordenou ao porta-avião dos EUA a “ficar fora do Golfo Persico”.



As manobras militares americano-israelenses, chamadas de “Desafio Austero 12”, estão desenhadas para serem os maiores exercícios militares conjuntos que jamais foram realizadas pelas duas potencias de forma conjunta e se baseiam em torno da melhoria dos sistemas de defesa e da cooperação entra as forças dos EUA e Israel.



As coincidências de ambos os exercícios navais em meio das crescentes tensões serve como um lembrete da administração Bush, que uma vez discutiu a organização de um ataque de falsa bandeira em que patrulheiros iranianos seriam utilizados para atacar um navio dos EUA como um meio de criar um pretexto para a guerra.



Em janeiro de 2001, o governo dos EUA anunciou que tinha estado a “momentos” de abrir fogo contra um grupo de lanchas patrulheiras iranianas no Estreito de Ormuz depois que os barcos, supostamente, emitiram um aviso de que estavam a ponto de atacar um navio dos EUA.



Os EUA afirmara que os barcos iranianos haviam transmitido uma mensagem, “Vamos a sua direção, vocês vão explodir em poucos minutos”, e que a ordem de disparo foi abordada só no último minuto, já que os barcos de patrulha recuaram.



O Irã mais tarde produziu um vídeo no qual demonstrou que as patrulhas nunca emitiram nenhum tipo de mensagem e nem de comportamento ameaçador. O New York Times informou, posteriormente, que a fita que continha a suposta ameaça de ataque não tinha ruído de fundo e não provinha de um barco iraniano, mas, de outro navio não identificado na região.



Segundo o ganhador do premio Pulitzer, o jornalista Seymour Hersh, o incidente deu lugar a um debate no Gabinete do Vice-Presidente Dick Cheney acerca de como iniciar uma guerra com o Irã mediante o lançamento de um ataque de falsa bandeira no mar.



O incidente de janeiro no Estreito de Ormuz mostrou a Cheney, e a outros dentro da administração, que “se o incidento fosse recebido e adequado, o público americano lhes apoiaria”. Hersh disse: “Havia uma dezena de ideias oferecidas acerca de como desencadear uma guerra. O que mais me interessou foi o de porque não construir ‘em nosso quintal’ quatro ou cinco bancos que pareçam com os iranianos e dentro a marinha americana coloque uma grande quantidade de armas? E a próxima vez que um de nossos barcos se dirija ao Estreito de Ormuz, inicia um ataque. Poderiam custar algumas vidas”.  



O plano foi rechaçado devido ao custo vidas americanas, porém, o potencial de que uma situação militar surja no Estreito de Ormuz, real ou fictícia, segue sendo uma ameaça muito real, especialmente, tendo em conta a quantidade de navios de guerras dos EUA que já estão na região ou a caminho do Estreito.



Tendo em conta o fato de que a politica externa do governo de Obama de guerra preventiva se tenha refletido nos levados a cabo pela administração de Bush, as possibilidades de uma provocação orquestrada para criar um pretexto para um ataque ao Irã, durante a próxima roda de exercícios de guerra navais, estão claras. 

Fonte:


Tradução:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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