sábado, 14 de janeiro de 2012
O regime israelense debilita a esperança de estabelecer um Estado Palestino
O novo informe da União Europeia (EU) assinala que
as ações ilegais do regime de Israel na Região da Cisjordânia (sob o controle
total do regime israelense) está seriamente debilitando os projetos destinados
ao estabelecimento de um Estado palestino conforme a base de fronteiras
prevista em 1967.
O informe, que chegou aos meios de imprensas quinta-feira,
tem assinado vários aspectos importantes que podem desgastar seriamente as
possibilidades de formação do Estado palestino independente. Destacam-se os
seguintes: a demolição de casas e fazendas palestinas pelo regime de Tel Aviv,
a implacável expansão dos assentamentos judeus e as proibições que impõem este
regime a respeito da expulsão dos palestinos nos territórios invadidos,
informou PressTV.
Enfatizando o fato de que a população judia tem
duplicado seu número em relação aos palestinos nas regiões rurais, o informe
adverte claramente que “se as tendências atuais não se detiverem ou mudarem, o
estabelecimento de um Estado palestino possível e conforme as fronteiras
previstas em 1967, parece mais inalcançável que nunca”.
O estudo de 16 páginas, realizado pelos chefes da
missão da EU em Al-Quds (Jerusalém Oriental) e Ramallah, solicita aos Estados
membros, “em coordenação com outros
esforços internacionais”, que “sistematicamente expressem objeções” as medidas
tomadas por Israel referentes às expulsões dos palestinos de áreas sob controle
israelenses (Zona C).
“A Zona C possui vários recursos naturais e também
conserva muitos terrenos que seriam importantes para o futuro crescimento
demográfico e econômico de um possível Estado Palestino”, considera o estudo.
O informe, intitulado “A Zona C e a construção de
um Estado Palestino”, solicita a UE que apoie uma ampla gama de projetos de construção
com o fim de proteger os direitos dos palestinos, cada vez mais isolados na
mencionada área. A “Zona C”, composta por todos os 124 assentamentos judeus –
qualificados de ilegais pela comunidade internacional, está sobre controle
direto do regime israelense. Ademais, está formada, em sua maior parte, por 62%
dos territórios da Cisjordânia, incluindo os territórios mais férteis e ricos
da região.
Cabe acrescentar que os Acordos de Oslo, declaração
assinada em 1993 entre o regime de Israel e a Organização para a Libertação da
Palestina (OLP) – que atuou como representante do povo palestino – se especifica
as divisões territoriais. Esta declaração está constituída por 7 artigos e
divide a Cisjordânia em três áreas: zona A (sob pleno controle palestino), zona
B (sob controle compartilhado entre israelenses e palestinos) e a zona C (sob pleno
controle israelense).
Fonte:
Tradução:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz
história)
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