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A Síria denunciou nesta quarta-feira a proposta do Catar de criar uma força árabe de intervenção e rechaçou energicamente o chamado que agrava – enfatizou – a situação neste país.
A declaração da Chancelaria se refere à proposição do emir do Catar, Hamad Bin Khalifa AL-Thani, que depois de visitar os Estados Unidos, disse estar a favor de enviar a Síria uma força árabe de intervenção.
Al-Thani expressou tal ideia em declarações ao programa “60 Minutos” da rede americana CBS, o qual foi interpretado aqui pelos meios de comunicação como um novo passo na escalada da campanha mediática e política contra Damasco.
O monarca do Catar alegou que é favorável ao enviou para deter o que chamou de “violência mortal na Síria”, a qual culpou ao governo, uma imputação reiterada pelos meios transnacionais e sobre a qual gira a ofensiva mediática e anti-síria, que silencia ações de grupos que têm armado e financiado a partir do exterior.
A chancelaria síria advertiu que tal proposta obstaculiza o trabalho conjunto árabe e abre a porta para a intervenção estrangeira nos assuntos internos do país.
Este endurecimento da retórica contra Damasco coincide coma a retomada das deliberações privadas, no Conselho de Segurança da ONU, sobre a crise na Síria a partir da discursão de uma nova versão ao projeto de resolução apresentado pela Rússia.
Trata-se da terceira redação elaborada por Moscou desde a proposta de mediado de dezembro passado, a qual encontrou uma ácida oposição por parte dos Estados Unidos, França e Alemanha.
Na opinião dos analistas consultados pela Prensa Latina, a proposição do emir do Catar são partes das pressões que ignoram as ações terroristas dos grupos armados, as que se somou o secretario geral da ONU, Ban Ki-moon, com o objetivo claro de abrandar a posição russa e impor uma resolução anti-síria no Conselho de Segurança.
Rússia rejeitou, nesta terça-feira, de maneira categórica a ideia de enviar forças árabes, deixando claro que se oporia se fosse proposto para discussão no Conselho de Segurança, cujos 15 membros fazem contatos privados a nível técnico, verificou-se em Damasco pela mídia local.
Fonte:
http://laradiodelsur.com/?p=69010
Tradução de:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)
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