O mundo viveu em 2011 o maior número de guerras
desde a II Guerra Mundial, segundo um informe de “Barómetro de Conflito 2011”,
publicado na Alemanha pelo Instituto de Investigação de Conflitos de Heidelberg
(HIIK, por sua sigla em alemão).
Em 2011, houve um total de 20 guerras, segundo o
HIIK, frente as seis de 2010 e as 16 de 1993, máximos históricos precedentes. Além
disso, em 2011 se registraram 115 disputas e mais de 230 crises. A maioria
destes conflitos tiveram causas ideológicas ou foram provocados por lutas pelo
poder, segundo o estudo de HIIK.
O Oriente Próximo e África resultaram serem as regiões
mais violentas do mundo, e o informe adverte sobre, o “alto potencial de prosseguimento
da violenta” nestes lugares. As três
novas guerras nesta região são as do Iêmen, Síria e Líbia, aponta o informe,
sublinhando, ademais, o perigo do prolongado enfrentamento que se vive na Nigéria
e a intensificação de conflito no Sudão.
Na América Latina, os conflitos se concentram,
principalmente, no México, com os enfrentamentos entre o Estado e os carteis de
droga, no noroeste do país, considerados uma guerra pelo Instituto. Também, se
assinala alguns pontos da América Central e Colômbia, por culpa da droga e dos
grupos guerrilheiros.
No lado positivo, o “barômetro” destaca que o
conflito no País Basco tem caído para “não violento”, depois do grupo ETA ter
anunciado um cessar-fogo permanente em outubro.
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz história)
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