sábado, 4 de fevereiro de 2012
ALBA é contra o neocolonialismo britânico nas Malvinas
Os países membros da aliança Bolivariana para os
Povos da Nossa América (ALBA) elaboraram, durante sua Conferencia em Caracas (5
de fevereiro), capital venezuelana, um comunicado contra o “esforço [tentativa]
neocolonial” da Inglaterra nas Ilhas Malvinas.
A iniciativa provém do Partido Social Unido da
Venezuela (PSUV): “Temos proposto através do PSUV, que esta tarde, façamos uma
firme declaração contra o esforço neocolonial de algumas potências, neste caso,
da Inglaterra”, declarou sexta-feira para a televisão estatal venezuelana o Presidente
do Parlamento Latino-Americano (Parlatino), Rodrigo Cabezas, cita a agência Télam.
Cabezas considerou, igualmente, que o enviou do
buque militar britânico as Ilhas Malvinas é uma ofensa para a Argentina e toda
a América Latina.
A tensão verbal entre Londres e Buenos Aires em
torno das Ilhas Malvinas tem se recrudescido nas últimas semanas, especialmente,
depois da saída ofensiva do primeiro ministro britânico, ao acusar a Argentina
de “colonialismo” por reclamara sua soberania sobre as Malvinas.
Altas autoridades argentinas, encabeçadas pela
presidenta Cristina Fernandez, condenaram as declarações britânicas,
recordando-lhe a larga e volumosa história colonialista do Reino Unido.
O Reino Unido ocupou ilegalmente, em 1833, o arquipélago
das Malvinas, e desde então é um verdadeiro cavalo de batalha entre Argentina e
a Inglaterra.
Bueno Aires, por sua parte, considera que as Ilhas
Malvinas, localizadas a 250 léguas marinhas da costa argentina, no Oceano Atlântico,
são uma parte de seu território.
Argentina e o Reino Unido se enfrentaram numa
guerra que durou de 14 de junho de 1982 até 2 de abril do mesmo ano: acabou com
a vitória britânica, e 649 argentinos e 255 ingleses morreram.
A resolução número 2065 da Assembleia Geral da
Organização das Nações Unidas (ONU) e as novas resoluções subsequentes, deste
organismo internacional, chama a Londres a negociação com a Argentina sobre as
Malvinas, mas, de momento, o Reino Unidos não está pelo trabalho [mas, pela
intimidação militar colonialista (agríssimo do tradutor)].
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz historia)
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