A Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa
América (ALBA) respaldou, nesta quarta-feira, o reclamo que mantém a Argentina
pela soberania das Ilhas Malvinas, ocupadas pelo Reino Unido desde 1933.
O Conselho Político de ALBA-TCP, reunido em Cuba,
exigiu que o tema das Ilhas Malvinas fosse incluído na agenda da VI Conferência
das Américas, prevista para abril próximo, em Cartagena, Colômbia.
Numa declaração especial, ALBA recordou que a
Organização das Nações Unidas (ONU) tem aprovado resoluções para a solução
pacífica sobre o problema das Malvinas. Os chanceleres presente na reunião
qualificaram de inaceitável as posições colonialistas de Londres.
O ministro de Relações Exteriores do Equador,
Ricardo Patiño, expressou que o Reino Unido trata de manter o controle sobre o território,
localizado a 13 mil quilômetros de distancia.
“Grã Bretanha a 13 mil ou 14 mil quilômetros de sua
terra, de seu território, vai seguir tendo uma colônia pegada a Argentina”,
enfatizou.
Patiño pediu ao governo britânico para “aceitar o
pedido das Nações Unidas de sentar-se a mesa de negociação sobre a
descolonização das Malvinas”.
O Chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, chamou
para a desmilitarização do Atlântico Sul, com a retirada dos buques de guerra
enviados pelo Reino Unido a região, posição de força que atiça o conflito com a
Argentina.
Os diplomatas insistiram em que a América Latina e
o Caribe é um região de paz que não necessita da presença militar estrangeira.
Nesta oitava reunião extraordinária do Conselho
Político de ALBA-TCP, realizada em Cuba, foi designado ao venezuelano Rodolfo
Sanz, como novo secretário executivo do organismo de integração.
Sanz é embaixador da Venezuela no Equador e foi
vice-ministro de Relações Exteriores para a América Latina, membro da Assembleia
Nacional Constituinte de seu país e presidente da Comissão de Bingos e Casinos,
entro outros cargos.
Fonte:
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz história)
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