sábado, 18 de fevereiro de 2012
Aliança Irã-América Latina, carta-chave republicana para os presidenciais no EUA (+Vídeo)
“É uma pura propaganda do partido republicano. Mas
também se trata de subir as temperaturas neste ano de eleições”, comentou a RT
o escritor Nicolás Lozloff, acerca dos debates sobre o tema iraniano no Senado
norte-americano.
Na sessão de 16 de fevereiro, o senador republicano
Marco Rubio havia advertido aos estados latino-americanos contra manter
relações com Teerã: “Os lideres destes países estão jogando com fogo porque se associam
com pessoas imprestáveis”. Segundo Rubio, dão a Teerã um “espaço operacional de
onde pode fazer coisas inimagináveis e as consequências podem ser
extraordinárias”.
O tema dos laços do Irã com a América Latina é um
dos temas mais discutidos pelos políticos norte-americanos desde que o
presidente Mahmud Ahmadineyad realizou em janeiro sua visita à Venezuela,
Nicarágua, Cuba e Equador.
Rick Santorum, um dos candidatos republicanos para
as eleições presidências de 2012, declarou num dos debates que uma das tarefas
chaves para os EUA é combater a aliança estratégica entre os países sul-americanos
e o Irã.
Outro candidato, Mitt Romney, criticou no momento
ao presidente Barack Obama por não haver respondido com dureza diante de uma
série de ações “escandalosas e vergonhosas” de seu homologo venezuelano, entre
elas a de “aprofundar relações com os regimes mais despóticos e perigosos do
mundo”, fazendo referência, precisamente, a visita de Ahmadineyad a Caracas.
Segundo acentua Kazloff, o único objetivo desta
polêmica republicana, tão aguda sobre os vínculos entre Teerã e América Latina,
é especular sobre as políticas ‘insuficientes’ do presidente Obama na arena
internacional. Na realidade, esta relação não ameaça de nenhum modo os
interesses dos EUA, insiste o escritor.
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz história)
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