quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Argentina aceita e agradece a mediação da ONU em conflito Malvinas
Buenos Aires, 14 fev (Prensa Latina)
O Governo da Argentina aceitou a proposta das
Nações Unidas para coordenar uma solução pacífica ao conflito pela soberania
das Ilhas Malvinas entre este país e o Reino Unido.
Um comunicado de imprensa do Ministério de Relações
Exteriores expressa hoje o interesse de Buenos Aires por solucionar na mesa de
negociações o diferendo que data de 1833 e agradece à ONU por sua posição nesta
questão.
O chanceler argentino, Héctor Timerman, enviou ao
presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Nassir Abdulaziz Al-Nasser,
uma carta na qual acolhe a disposição do organismo multilateral.
"A Argentina aceita com o maior interesse e
atenção as iniciativas e sugestões (...) que possam contribuir à solução da
controvérsia", expressa o comunicado.
Resulta indispensável que o Reino Unido cumpra as
múltiplas demandas da Assembleia Geral da ONU e as do Comitê de Descolonização
desse órgão e que retome as conversas com a Argentina para conseguir uma
solução pacífica à disputa de soberania, acrescenta.
Na passada sexta-feira, o ministro argentino de
Exteriores denunciou a Londres perante a ONU pela militarização das Malvinas e
do Atlântico Sul depois do envio do destruidor HMS Dauntless (equipado com
mísseis antiaéreos).
Também disse que a Argentina tem informação a
respeito do envio a essa área de um submarino chamado Vanguard com armamento
nuclear.
O secretário geral de Nações Unidas, Ban Ki-Moon,
instou ambas partes a "evitar uma escalada nesta disputa" e a
resolver "as diferenças de maneira pacífica e através do diálogo".
Nesta causa, a Argentina conta com o apoio do
Mercado Comum do Sul, a União de Nações Sul-americanas, a Comunidade de Estados
Latino-americanos e Caribenhos, a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa
América e outros organismos regionais como a OEA.
Assim como o apoio do Grupo dos 77, da China, e das
Cúpulas Ibero-americanas, sublinha a carta.
Modificado el ( martes, 14 de febrero de 2012 )
Fonte: http://www.prensalatina.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=477953&Itemid=1
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