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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Irã denuncia guerra psicológica de Israel e rechaça atentados terroristas

O Governo do Irã condenou nesta terça-feira todo ato terrorista e denunciou que Israel tem gerado uma “guerra psicológica anti-Irã” ao responsabilizar a República Islâmica pelo atentado contra as embaixadas israelenses em Geórgia e Índia.

O porta-voz do Ministro de Relações Exteriores iraniano, Ramin Mehmanparast, declarou que o “Irã condena todos os atos de terrorismo (…). O regime sionista tem um serio recorde de ações criminais contra a humanidade e é o primeiro suspeito de qualquer operação terrorista no mundo”.

Mehmanparast recordou que o Irã “é a maior vítima do terrorismo, enquanto Israel e seus aliados são as principais fontes de terrorismo no mundo”. “O próprio regime sionista está baseado no terrorismo de Estado e na ocupação”, disse o porta-voz iraniano.

Desde janeiro de 2010, quatro cientistas iranianos, três deles envolvidos com o programa nuclear do país, morreram em atentados com bombas no Irã. As autoridades acusam aos serviços de inteligências dos Estados Unidos e Israel, a Agência de Inteligência Central (CIA) e os Serviços de Inteligência Israelense (Mosad), de estarem por trás desses assassinatos.  

Depois dos atentados com artefatos explosivos contra o pessoal das embaixadas de Israel na Geórgia e Índia, onde resultou lesionado um funcionário israelense, o primeiro ministro sionista, Benjamin Netanyahu, acusou ao Irã de supostamente “estar detrás” destas ações de violência.

Segundo Netanyahu, o Irã “é o maior exportador de terrorismo no mundo”. As acusações contra o Irã se produzem no momento em que os Estados Unidos, seu aliado Israel e a União Europeia (UE) pressionam o Governo de Mahmud Ahmadineyad para forçá-lo a deter seu programa nuclear com fins pacíficos e civis, porque segundo os mesmos, o Irã “pretende fabricar bombas atômicas”.

Israel possui um número não declarado de ogivas nucleares e, diferente de Teerã, não tem assinado o Tratado de Não Proliferação Nuclear.

Fonte:

Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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