quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Presidente de Malvinas denuncia que a polícia e o Exército o obrigaram a renunciar
O ex-presidente de Malvinas, Mohamed Nasheed,
afirmou nesta quarta-feira que foi “forçado a renunciar” por pressões da
polícia armada e oficiais do exército, após um golpe de Estado, do qual estava a
par seu sucesso.
Em uma entrevista telefônica a partir Malé, capital
deste arquipélago, no Oceano Índico, Nasheed declarou que terça-feira, dia de
sua renuncia, tinha se dirigido a sede do exército, onde encontrou 18 policiais
e oficiais do exército “de escala intermediaria” que controlava o edifício.
“Disseram-me que si não renunciasse, deveriam usar
suas armas. Eu considerei isto como uma ameaça”, relatou. “Quis negociar as
vidas dos que serviam em meu governo”, agregou o ex-presidente.
Nasheed disse também que acreditava que seu “vice-presidente
estava” implicado no motim de oficiais da polícia e nas manifestações de opositores,
que aconteciam a várias semanas. O ex-vice-presidente, Mohamed Waheed, foi
investido como novo chefe do Estado depois da demissão de Shaheed.
O arquipélago das Maldivas é constituído por 1.196
ilhas, das quais 203 estão habitadas, localizada ao redor de 450 quilômetros da
península de Danán. Está agrupado em 26 atóis, tendo cada um o nome de uma ou
duas letras da escritura thaana. Sua capital e cidade mais povoada é Malé (foto
abaixo), com 104.403 habitantes.
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz História)
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