O presidente francês, Nicolas Sarkozy, tem
advertido das graves consequências que acarretaria uma medida militar contra a
República Islâmica do Irã, encaminhada a deter seu programa nuclear pacífico.
“Uma intervenção militar não resolveria o problema,
senão que desencadearia a guerra e o caos no Oriente Médio e talvez, por
desgraça, no resto do mundo”, alertou quarta-feira Sarkozy, durante um jantar
organizado pelo Conselho representativo das instituições judias da França
(CRIF, por sua sigla em inglês), na capital francesa, Paris. Pediu, por último,
que o caso deve ser solucionado pelas vias diplomáticas, informou IRIB.
O chefe do Estado gaulês assegurou que a “França
fará todo o possível para evitar uma intervenção militar [no Irã], não
obstante, chamou ao Ocidente para endurecer as sanções com o fim de frear o
desenvolvimento do programa nuclear iraniano.
Os EUA, Israel e alguns de seus aliados acusam a
Teerã de perseguir objetivos militares através de seu programa nuclear. O
Ocidente tem se valido destes infundados argumentos para forçar ao Conselho de
Segurança das Nações Unidas a imponha uma nova rodada de sanções contra o Irã.
No entanto, Washington e Tel Aviv não têm se
limitado aos embargos, ameaçam ao Irã através de um ataque militar contra suas
instalações atômicas.
O Irã nega as acusações do Ocidente, e argumenta
que tem direito a utilizar a tecnologia nuclear pacífica, pois, tem assinado o
Tratado de Não Proliferação (TNP) e é membro da Agência Internacional de Energia
Atômica (OIEA)
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz história)
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