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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

AJD denuncia o desmonte ambiental que o governo vem promovendo no Brasil [REPASSANDO]

Foto: Esio Mendes
A AJD denuncia publicamente a responsabilidade do governo Bolsonaro pela destruição ambiental que vem ocorrendo em nosso país. Há absoluta conexão entre as queimadas na Amazônia e a prática e o discurso de hostilidade à qualquer medida de proteção ambiental, que tem sido a tônica do governo.

Bolsonaro enfraqueceu o Ministério do Meio Ambiente, passando a Agência Nacional de Águas para o Ministério do Desenvolvimento Regional e o Serviço Florestal Brasileiro para o Ministério da Agricultura. Colocou o ruralista Valdir Colatto, crítico das áreas de proteção ambiental, para comandar o Serviço Florestal Brasileiro. Afastou o chefe do Centro de Operações Aéreas da Diretoria de Proteção Ambiental do Ibama, José Augusto Morelli. O resultado é o de que o número de multas aplicadas pelo Ibama por desmatamento ilegal, em 2019, foi o menor em 11 anos (uma queda de 34%). Além disso, esse órgão tem adotado a prática de avisar sobre as ações dos fiscais, prevenindo os desmatadores e colocando em risco a vida desses agentes. O presidente do ICMBio, Adalberto Eberhard, também foi retirado do cargo, junto com outros quatro técnicos, substituídos por militares. O coordenador Executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas Alfredo Sirkis foi exonerado, depois de organizar um evento na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio, sobre o aquecimento global e o compromisso de reduzir as emissões de gases estufa.

Bolsonaro abriu mão de sediar a COP-25, principal encontro climático do mundo que estava marcado para acontecer em novembro no Chile, e seu governo anunciou o cancelamento da Semana do Clima da América Latina e Caribe (Climate Week), um evento da ONU em Salvador, voltando atrás apenas em razão da pressão do governador daquele estado.

Bolsonaro cortou 95% da verba destinada para políticas ambientais. O Ministro do Meio Ambiente de seu governo ignorou parecer técnico do Ibama que vetava a exploração de petróleo nas proximidades do Parque Nacional de Abrolhos e autorizou a realização de um leilão em outubro para a oferta de sete blocos de exploração de petróleo na região.

Bolsonaro liberou, desde o início do governo, 290 novas substâncias tóxicas para utilização.

A AJD repudia as declarações do Presidente, imputando aos ambientalistas a autoria das queimadas que estão ocorrendo na Amazônia, em lugar de assumir sua responsabilidade pela política predatória ao meio ambiente, que tem sido a tônica do seu governo. É preciso dar um basta nessa política de destruição da vida, que tem despertado a atenção do mundo inteiro.

FONTE: AJD

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