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Redação Brasil de Fato
O governo Bolsonaro (PSL) anunciou no fim da tarde desta quarta-feira (21), no Palácio do Planalto, um plano para privatizar nove empresas estatais. O planejamento foi apresentado pela secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier, e pelo secretário de Desestatização, Salim Mattar.
As nove empresas na rota da privatização são: Telecomunicações Brasileiras S/A (Telebras); Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios); Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp); Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev); Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro); Empresa Gestora de Ativos (Emgea); Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec); Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp); Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF).
A concretização do plano depende de um estudo de viabilidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A Eletrobras não foi incluída na lista, apesar da sinalização do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que afirmou pela manhã que a empresa deve ser privatizada "o mais rápido possível". Para que ela seja incluída no plano, falta o aval do Congresso Nacional.
Antes mesmo do anúncio oficial, Bolsonaro já havia citado nominalmente a privatização dos Correios como um dos carros-chefe do plano. A empresa é vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e está presente em mais de 5 mil municípios brasileiros.
O ministro Paulo Guedes disse ainda que, este ano, serão privatizadas ao menos 17 estatais.
Conheça os prejuízos que podem ser decorrentes da privatização dos Correios e de outras empresas, e como elas serão sentidas no bolso da população.
Confira em breve, no Brasil de Fato, a repercussão do plano de privatizações.
FONTE: brasil de fato
Foto: Reuters) |
247 - Após aprovar a reforma da Previdência, o governo Jair Bolsonaro está focado na agenda de desmonte do Estado dando início às privatizações. O governo federal divulgou nesta tarde uma lista com nove estatais que serão entregues ao mercado, mas o plano da equipe econômica é chegar até a Petrobras, principal espresa do país e uma das maiores petrolíferas do mundo.
Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, o plano do ministro da Economia, Paulo Guedes, é até o fim do governo de Jair Bolsonaro privatizar a Petrobrás.
"Fontes graduadas ouvidas pelo Valor afirmam que, mesmo que a Petrobras não esteja imediatamente na lista das 17 empresas a serem desestatizadas, a equipe econômica prevê esse caminho para a estatal de petróleo antes do término da atual gestão", destaca o jornal.
Durante evento em São Paulo, nesta terça (20), Guedes afirmou que “tem gente grande aí que acha que não será privatizada e vai entrar na faca” e que “ano que vem tem mais”.
A lista das estatais a serem privatizadas, divulgada em anúncio feito pelo Palácio do Planalto após reunião do presidente Jair Bolsonaro com o conselho do Programa de Parcerias de Investimentos, é composta pelas seguintes empresas:
Telecomunicações Brasileiras S/A (Telebras);
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios);
Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp);
Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev);
Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro);
Empresa Gestora de Ativos (Emgea);
Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec);
Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp);
Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF).
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