“Buques de guerras russos vão chagar as aguas territoriais sírias, disse uma agencia de noticia síria nesta quinta-feira, o que indica que a medida representa uma mensagem clara ao Ocidente de que Moscou irá se opor a qualquer intervenção estrangeira nos distúrbios civis no país”, informa Haaretz.
Rússia tem intensificado seus esforços para defender a Síria nestes últimos dias. O Ministro do Exterior, Sergei Lavrov, tem demarcado a violência no país como uma guerra civil em desafio as acusações das potencias ocidentais de que o presidente Bashar al-Assad tem levado a cabo um sanguenta repressão contra inocentes manifestantes.
Como temos visto antes do ataque à Líbia, que também foi enquadrada como uma “intenvenção humanitária”, as potencias da OTAN estão dispostas a satanizar ao governo de Assad, mediante a caracterização dos ataques de suas forças como atrocidades, enquanto que em grande medida, tem feito caso omisso dos ataques similares das forças da oposição, como o desta semana no complexo da inteligência da força aérea síria na qual morreram ou resultaram feridos 20 policiais.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Mark Toner, rechaça a pretensão da Rússia de que Síria está em uma guerra civil, dizendo: “Cremos que em grande medida o regime de Assad levou acabo uma campanha de violência, intimidação e repressão contra manifestantes inocentes”.
É claro que temos escutado uma retorica similar, inclusive quando os rebeldes da Al-Qaeda respaldados pela OTAN comandaram aviões de combate e dispararam granadas de propulsões na Líbia, as ações também eram levadas a cabo por “manifestantes inocentes”, como nos diz neste momento.
Como temos informado anteriormente, a pesar da esmagadora especulação de que Irã será o próximo alvo de uma ação militar, Síria é o mais provável objeto para a próxima onda de mudança de regimes apoiados pela OTAN.
O presidente Barack Obama colocou a bola em jogo de novo em agosto, quando pediu ao presidente al-Assad que se demitisse. A ONU já tem retirado todos os seus funcionários não essenciais do país.
Sem a ajuda da Rússia, Síria estaria em grande medida indefesa frente a um ataque da OTAN. “Não vejo nenhum problema puramente militar. Síria não tem nenhum sistema de defesa contra os sistemas ocidentais... [Porém] seria mais arriscado que Líbia. Seria uma operação militar pesada”, disse o ex-chefe da força aérea francesa, Jean Rannou.
Tendo em conta que a imprensa ocidental tem demonstrado ser experta na fabricação de mentiras para justificar intervenções militares, se as ações do regime de Assad representam atrocidades reais ou condutas legitimas no meio de uma guerra civil, segue sendo pouco clara. Alguns têm afirmado que se tem maquiados os abusos, enquanto que o ex-agente da CIA Robert Baer, e o ex-funcionario do MI6, Alastair Crooke, apontam que o povo sírio, definitivamente, quer uma mudança, porém, não na forma de um assalto “humanitário” da OTAN.
http://www.laproximaguerra.com/2011/11/rusia-envia-barcos-de-guerra-siria-para.html
Tradução:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz historia)
EUA deveria bombardear Rio de janeiro e Brasilia pois la tem guerra civil real- glória a deus que Russia esta nessa para ajudar siria, pois isso guerra ideológica e racial, Islamica religiosa.
ResponderExcluirviva Assad lider que segura ideais e familias e ordem da nação em paz.