A Rússia declarou que não pode apoiar a nova versão
do projeto de resolução sobre a Síria posto à consideração do Conselho de
Segurança da ONU. Assim, declarou o vice-ministro de Exterior da Rússia,
Guennadi Gatílov.
“Temos recebido o texto. Algumas de nossas
preocupações e as de nossos correligionários não têm sido tomadas em conta,
mas, de todas as formas, isto não é suficiente para que o apoiemos em seu
formato atual”, assegurou Guennadi Gatílov.
Atualmente o Conselho de Segurança da ONU discute
um novo projeto de resolução sobre a Síria. O projeto inicial, apresentado por
Marrocos, tem sido modificado para responder a crítica feita por parte da
Rússia e da China.
Em concreto, o projeto já não contém a exigência dirigida
ao presidente sírio Bashar Al Assad para que abandone o poder, nem prevê impor
a Damasco um embargo à venda de armamento: precisamente, estes foram os dois pontos
que a Rússia criticou durante as discursões anteriores, nas quais advertiu que
vetaria qualquer projeto que os incluísse.
Não obstante, o projeto, todavia, continua uma “ameaça
‘implícita’: se durante 21 dias as autoridades sírias não cumprirem com os
requisitos da resolução, o Conselho poder considerar “medidas adicionais””.
Previamente, o representante diante da ONU de Togo,
Kodjo Menan, país que preside, atualmente, o Conselho, declarou que “o Conselho
de Segurança da ONU não quer que se desate uma guerra na Síria. Por isso,
queremos chamar a todos os sírios para que cessem a violência e empreendam
conversações, abertas a todos, para apontar o caminho para um processo de
transição”.
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz história).
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