quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
A CIA cai derrotada no Irã
Os funcionários dos EUA tem admitido o que até agora vinham
desmentindo: que o avião de vigilância não tripulado que os EUA perderam na
semana passada no Irã participava em missões secretas de espionagem perpetradas
pela Agencia Centra de Inteligência (CIA).
Segundo fontes citadas pelo periódico ‘Washington Post’, as
autoridades estadunidenses andam muito preocupadas diante da possibilidade de
que os importantes segredos tecnológicos do drone possam haver caído em mão
iranianas, já que o avião estava equipado com tecnologia de vigilância mais
moderna que possui a CIA.
O aparato RQ-170 das Forças Aéreas dos EUA foi derrubado
pelos iranianos perto da planta de enriquecimento de uranio de ‘Fordu’, porém,
os funcionários estadunidenses se apressaram a desmentir que o avião fosse seu.
Mas, as revelações dos meios de comunicação confirmam não
apenas que o aparato era estadunidense senão que sua missão secreta era a de
vigiar o território do Irã para obter informações de inteligência sobre o
programa nuclear iraniano, que tanto preocupa aos países ocidentais.
“Isto não está certo, agora sabem de tudo”, assinalou um funcionário
estadunidense, sobre condições de anonimato, para o periódico “Los Angeles
Times”, afirmando que os segredos mais protegidos e recentes dos EUA poderiam
agora ser examinados pelos especialistas iranianos.
Assim, Irão não somente poderia ter acesso a determinadas
tecnologias secretas dos Estados Unidos, mas que seguramente poderia dar
alcance aos EUA em missões ilegais de reconhecimento, dado ao crescente pioramento
das relações entre ambos os países.
Os militares iranianos qualificaram as operações da Cia como “um
exemplo claro de agressão” e sustentam que o Irão está completamente pronto
para fazer frente a qualquer ataque.
O fogo cruzado de afirmações sobrevém um pouco depois de que Austrália
endureceu as sanções que aprovou junto com varias nações europeias e Canadá
contra a Republica iraniana em relações a seu duvidoso plano nuclear. As restrições
vão dirigidas contra os setores energéticos e financeiros do Irã. Londres
proibiu todas as transações com o Banco Central do Irã, embora que Paris e Amsterdam
anunciaram medidas similares.
Teerã, por sua parte, repudia as pressões ocidentais, e segue
programando que seu programa nuclear não tem armamentos e assegura que somente
busca abastecer a sua população com energia elétrica. Em resposta as ações dos
estados europeus, o presidente do Irã, Mahmud Ahmadineyad, qualificou a estes países
de “marionetes” e drogados controlados pelos EUA.
Fonte:
Tradução:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário